O ataque histérico de Lula e sua quadrilha contra Sérgio Moro no Ministério da Justiça
03/11/2018 às 07:45 Ler na área do assinanteA maior comprovação de que a camarilha de fiéis ao “deus” Lula é composta por gente muito “sem vergonha”, completamente “fora-da-casinha” com a derrota do “poste” Fernando Haddad, está na própria reação ridícula dos derrotados, que agora resolveram adotar o qualificativo “Resistência”, como se fossem, enganosamente, mais um daqueles legítimos movimentos que lutaram contra os absolutismos que já se instalaram no mundo. Talvez essa propalada “resistência”, como piada, até seria oportuna para ser contada numa roda de amigos e causar muitas risadas.
As “viúvas” da coligação “Brasil Feliz de Novo”, patrocinadora da candidatura de Haddad, “poste” de Lula, agora estão empenhadas em esculachar um governo que nem se instalou ainda, o que deverá acontecer somente no dia 1º de janeiro próximo.
Num primeiro momento, “pegaram-no-pé” do Governo que ainda nem tomou posse, à vista do “cagaço” que levaram com o convite feito pelo presidente eleito, ao Juiz Federal Sérgio Moro, de Curitiba, competente para apreciar os feitos criminais oriundos da Operação Lava Jato, para que assumisse o cargo de Ministro da Justiça.
Não gostaram nada do convite feito a um juiz que se notabilizou no combate aos “crimes financeiros” contra o erário, portanto, na punição da corrupção.
Começaram pela alegação de que o Juiz Sérgio Moro teria declarado recentemente que “jamais entraria para a política”.
Esse argumento traz à tona a “tábua de valores” seguida pelos apoiadores do PT “et caterva”, completamente invertida, ao “avesso”, virada de “patas-para-o-ar”, onde os valores negativos tomam indevidamente o lugar dos valores positivos, e vice-versa.
Para essa gente com os “miolos fundidos” no forno da corrupção, somente um “político” (daqueles “profissionais”), poderia assumir o Ministério da Justiça, jamais um não-político , como é o caso do Juiz Moro.
Porventura “eles” estariam pensando que o Brasil seria uma ditadura comandada só por políticos? No que os políticos seriam mais que os “outros”, os não-políticos?
O segundo motivo dessa radical repulsa ao novo Ministro da Justiça do Governo Bolsonaro reside no “simples” fato do mesmo não ser um “corrupto”, ou seja, não trazer no seu currículo essa “honraria”, como tantos outros nomeados no passado pela “dobradinha” PT/MDB, desde 2003, e mesmo “antes”, nos Governos Sarney, Collor/Itamar Franco e FHC.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado, sociólogo, pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).