Apenas um dia após a eleição presidencial em segundo turno, eu tenho visto Jandira Feghali , Lindbergh, Boulos e outros falsos ícones da esquerda vociferando pelas redes, como se o processo que se desenrolou não tivesse sido feito dentro de uma esfera plenamente cristalina e democrática.
Aos gritos, esses entes que sempre viveram da política e nada fizeram pelo Brasil exortam a figura do atual Presidente eleito, como se o que aconteceu – a prevalência da vontade popular através do voto – fosse algum tipo de "golpe", e insinuam que seus adversários usaram os mesmos meios sujos e escusos do arsenal de ilícitos que a esquerda sempre lançou mão, quando pela primeira vez vimos uma campanha pobre, feita apenas pela paixão e pela mobilização popular.
Já se fala em fazer oposição, sem nem mesmo Bolsonaro ter tomado posse.
Não há por parte da esquerda o mesmo discurso de "união e trabalho conjunto" que eles pregaram quando Dilma foi eleita.
Contrariamente à "paz e amor" que pregam, são pautados apenas pelo ódio, pelo rancor e por sua ideologia obscura, que prevaleceu no país durante quase duas décadas, sem no entanto ter produzido qualquer resultado, senão a quase falência do país e uma multidão de desempregados.
Hoje, com a mesquinhez que lhe é característica, a esquerda fala em oposição a uma história que nem sequer começou a ser escrita. Mas eles dizem: "Já conhecemos o enredo!". Não, não conhecem. Nós sim conhecemos de trás para frente o enredo da esquerda, tanto é que a derrotamos com dignidade nas urnas. Em todas as esferas, e agora na esfera da Presidência, a esquerda foi reduzida e solapada pelo vendaval do patriotismo que ela nunca conheceu.
Os discursos revanchistas e insanos da esquerda são a prova de que ela nunca pensou de fato em somar, e sim em apenas dividir. Não agrega ideias, não agrega valores e não luta por um Brasil melhor e mais justos. Somente em função da sua sede de poder.
Isso fica ainda mais nítido na sua principal demanda que é ver livre um bandido, ladrão e corrupto condenado, e não ver a nação livre da corrupção que empobreceu e se envergonhou em função dessa mesma corrupção.
A esquerda encontra coro em professores doutrinadores que não ensinam a História, e sim, deturpam a História.
Encontra eco numa massa de jornalistas canalhas, oportunistas e inescrupulosos, que sempre viveram às custas de propagandas governamentais.
Encontra eco numa massa de universitários perdedores natos, tomados pela cegueira, incapazes, dependentes de seus pais, improdutivos, que lutam (com o dinheiro alheio) por aquilo que não sabem, e que se conseguirem se formar, na primeira oportunidade deixarão o país em busca de uma oportunidade no mesmo capitalismo que exorcizam. A dúvida é se serão intelectualmente capacitados para serem absorvidos em outros países.
Com seus discursos a esquerda mostra que não passa de um imenso e profundo vazio de ideias, mascarado por retóricas simplórias que só convencem a quem é suficientemente inculto e estúpido para acreditar e não perceber sua verdadeira essência.
Não há sensatez, não há verdade, não há Brasil em sua lista de prioridades.
Marcelo Rates Quaranta
Articulista