Uma única razão para votar em Bolsonaro: a Esperança
27/10/2018 às 09:09 Ler na área do assinanteHá um manifesto nas redes sociais em que o autor (ou autores) relata 60 motivos para ele (ou eles) votar no poste de Lula, Fernando Haddad. Faço, então, o meu contraditório.
Eu não preciso de 60 motivos para não votar em Haddad. Basta-me um: saber que ele é Lula, o ‘alter ego’ do prisioneiro de Curitiba, o maior corrupto da História política das democracias ocidentais, em todos os tempos.
Basta-me saber que Haddad foi o candidato concebido e gestado pelo Grande Canalha lá na cadeia em Curitiba, onde cumpre pena judicial por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. E pergunto: como é possível uma pessoa, que certamente se considera honesta, votar num candidato gestado e parido por um bandido encarcerado? Só a psicologia (não a política!) pode (se pode!) explicar tal anomalia cerebral. Acuda, Freud! Para mim, um engenheiro, a questão se explica pela SEA: Síndrome da Esquerdopatia Adquirida por doutrinação sistemática desde a adolescência.
Ah, sim, se fosse para indicar uma segunda razão para votar em Bolsonaro, bastar-me-ia saber que os que hoje divulgam os tais “60 motivos”, com certeza votaram errado, no passado: duas vezes no Grande Canalha e duas outras vezes na ‘mulher sapiens”, Dilma, a Anencéfala, outro poste de Lula, que o povo mineiro fez com ela o que ela merece: colocou-a na Lata de Lixo da História, com o vexame do quarto lugar na eleição para o Senado. Por este breve histórico, qualquer pessoa não prejudicada pela SEA entende que seguir a recomendação dessa gente é seguir a receita do desastre para o País. É demostrar orgulho de ser idiota!
Basta-me uma única razão para não votar em Lula (ou seja, Haddad), a mesma razão pela qual eu jamais votaria em Fernandinho Beiramar (ou alguém por ele indicado) para cargo público algum. Fui claro?
Mas, mesmo assim façamos uma reflexão:
Não votar em Bolsonaro significa um voto a menos contra a desgraça do Lulopetismo que se abateu sobre o Brasil. É um voto a menos de protesto contra o que de mais danoso, de mais sórdido, de mais canalha, de mais incompetente, de mais corrupto se abateu sobre o Brasil nos últimos quatorze anos. E um voto a menos para barrar a tentativa de retorno desta corja lulopetista – em boa parte já encarcerada – que deseja voltar ao poder para acabar de desgraçar o Brasil.
Sobre Bolsonaro, tem-se algumas certezas:
1. Jamais roubou, ou esteve do lado de quem rouba;
2. Sempre combateu a corrupção e os corruptos;
3. Jamais atacou a Lava Jato, o Judiciário e o MPF por essas instituições combaterem a corrupção. (Pelo contrário, sempre mostrou apoio entusiástico ao combate à corrupção que estas entidades oferecem.) E porque o faria, se nunca foi denunciado por malfeitos a não ser pela imprensa marrom, nutrida a dinheiro de corrupção? Denúncias que, invariavelmente, se esfacelaram diante da verdade demonstrada?
4. Nenhuma suspeita de malfeitos, inclusive contra mulheres e homossexuais. As aleivosias gestadas na máquina lulopetista, azeitada a milhões da corrupção, parte da estratégia de “fazer o diabo prá ganhá eleição”, têm se mostrado apenas isso: aleivosias.
Bolsonaro não é competente em economia (quem o é, Lula e Dilma o foram? Haddad (um medíocre sociólogo, o pior prefeito de São Paulo e um dos mais medíocres ministros da Educação) é?
Bolsonaro não é competente em outras coisas.
Mas é competentíssimo em uma coisa: coerência, honestidade, coragem de enfrentar, mesmo sozinho, o adversário poderoso que sempre foi o lulopetismo, mesmo encarando de frente a máquina de esmagar reputações do PT (Lembram – se de Marina Silva em 2014?).
Por outro lado, insista-se: o presidente apenas preside. No mais, delega. E Bolsonaro se propõe a delegar os cargos a pessoas honradas e competentes, coisa que o ‘alter ego’ do presidiário de Curitiba nem ousa prometer. Não existe base fatual, histórica ou moral para não se acreditar nesta intenção declarada de Bolsonaro. Um governo não é apenas um presidente, mas ele e o conjunto de pessoas delegadas.
Para o mais pessimista eleitor honesto, eu afirmo: Bolsonaro é uma promessa bem assentada. Como promessa, pode trazer decepções no futuro. Mas não creio nisso, com base no acompanhamento que de perto tenho feito deste candidato.
Já ‘Haddadinho Paz e Amor’ é só certeza.
Certeza de mais do mesmo dos governos lulopetistas;
Certeza de mais aparelhamento nos órgãos públicos do Estado;
Certeza de mais incompetência nos ministérios e nas demais peças da maquinaria do Estado;
Certeza de corrupção continuada, com desvios bilionários de dinheiro público, compra de consciências políticas e enriquecimento ilícito;
Certeza de mais ataques à Lava-Jato, ao Judiciário, ao MPF, visando dar curso livre à pilhagem do Brasil;
Certeza de sérias ameaças à ordem democrática, como aliás o denuncia o seu programa de governo com, entre outras ameaças, o “controle social” da Mídia.
Certeza de mais crescimento da máquina pública para a felicidade dos “cumpanheros” e de déficit público aumentado;
Certeza de que as reformas necessárias à sobrevivência do Estado não virão;
Certeza de mais favores e alianças com sindicatos e sindicalizados parasitas;
Certeza de mais evasão de recursos públicos, via BNDES, para ditadores latino-americanos e africanos;
Certeza de conspiração continuada contra democracias latino-americanas via Foro de São Paulo.
Certeza de continuação da diáspora de nossos melhores cérebros de jovens que, para serem valorizados e não serem massacrados com o noticiários diários sobre corrupção e desmandos governamentais, procuram outros países, privando o Brasil de uma ferramenta essencial para o retorno ao seu desenvolvimento.
Entre a esperança encarnada em Bolsonaro e as certezas inerentes ao candidato por procuração do presidiário de Curitiba, eu fico e voto na ESPERANÇA.
E não darei, por ação ou omissão, meu voto ao candidato parido por um bandido já condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro.
(Texto de José J. de Espíndola. Engenheiro Mecânico pela UFRGS - Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio - Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra - Doutor Honoris Causa da UFPR - Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM - Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM - Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação - Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis - Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica - Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC – Agraciado com uma Honorary Session, por suas contribuições ao campo da Dinâmica, pelo Comité de Dinâmica da ABCM no XII International Symposium DINAME, 2007- Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica).