Ciro, o oportunismo patriota e a fuga do poste
Ciro é o malabarista mais desequilibrado da história.
13/10/2018 às 18:13 Ler na área do assinantePatriotismo.
Ciro Gomes é a síntese do patriota oportunista de esquerda.
Fez uma expressiva votação no 1º turno.
Enganou muita gente de boa fé. Tem talento.
Como pôde?
Vamos aos fatos: começou na ARENA, em Sobral, no interior do Ceará, lançado e patrocinado pelo milionário Tasso Jereissati.
Apoiou o regime militar. Depois disso passou por inúmeros partidos. Penso que foram uns oito. Acabou no PDT, de lenço vermelho maragato no pescoço.
Brizola, onde quer que esteja deve acusar o desconforto com repetidos: “- Mas que barbaridade, tchê!”.
Ciro é o malabarista mais desequilibrado da história.
Esteve em todos os governos desde Itamar Franco.
Passou pelos dois de FHC, os dois de Lula (o ladrão), os dois de Dilma. Conseguiu a proeza de ser sempre governo e oposição ao mesmo tempo.
No grito transformou o sertão cearense na sua capitania hereditária.
Dinástico, tem sucessores de sangue.
Misto de político, com economista e jurista “douto” em Direito Constitucional sem nunca ter escrito uma linha sobre o tema, é um profundo especialista em generalidades. Sabe quase nada de tudo.
Iludiu uma multidão de ex-eleitores desiludidos do “sapo barbudo” que foram de 12 com vergonha de votarem no 13. Mas o apóstolo da pregação da doutrina inexistente que de manhã defende princípios da livre iniciativa e à noite os fundamentos do socialismo - sempre de acordo com o ambiente, ou com a intensidade do trago de ansiolítico, deixou seus “seguidores” órfãos. E o país se viu privado do seu grande programa de governo que era livrar a turma de endividados do SEPROC. Uma perda!
Ciro carcou-se para a Europa. Tal qual Judas, traiu todo mundo, mais uma vez!
Mantendo sua coerência de ser sempre incoerente, após atacar Haddad no curso de todo o 1º turno, declarou apoio ao “inexperiente pau mandado” no segundo turno. Mas foi fazer campanha em Paris, junto do outro grande socialista FHC.
Dois socialites bons “vivants”.
E seus eleitores (bons samaritanos) ficaram sentados no meio fio, esperando carona, perdidinhos e desiludidos do Silva.
Não tem outra opção que não manter a vergonha.
E para preservar a coerência, eles que votaram num coronel no 1º turno, vão ter que votar num capitão no 2° turno. Já que no “boneco de cera”, não dá, né? Não deixa de ser um avanço.
Saem do 12, saltam o 13 e param no 17.
Tal qual o jogo do bicho, agora vai dar macaco na cabeça.
Stálin tinha razão quando disse, no pós guerra, sempre reservadamente, que nunca implantariam o comunismo no Brasil.
Perguntado por quê? Ele respondeu: “- Eles esculhambam!”.
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz