Só Poesias: Sonhe comigo

Escravo dessa paixão que me atormenta, Escrevo palavras confusas. O que falo não importa muito.Já que não traduz o que meu coração diz!

20/09/2015 às 01:12 Ler na área do assinante

Sonhe comigo

Escravo dessa paixão que me atormenta,

Escrevo palavras confusas.

O que falo não importa muito...

Já que não traduz o que meu coração diz!

Envolta em mistérios você me prende...

Mesmo que fosse possível estar livre de ti.

Ainda assim, seria teu prisioneiro...

Pois, não saberia viver longe dos teus encantos.

Se você soubesse o que em silencio te digo...

Ou conhecesse só um dos meus devaneios...

O amor nos cortejaria.

E então, acordaríamos para um belo “Sonho”.

Por: *Fulvio Ribeiro*

"Amar, sem prender!

Proteger, sem sufocar!

Desejar, sem possuir!

O amor na sua plenitude apenas É!

Ele sente tudo com intensidade,

Com uma naturalidade espantosa,

Uma leveza indescritível...

Porque ele sabe,

Que para ao outro amar,

Precisa primeiro SE amar!

E por essa razão é tão VERDADEIRO!"

 *Gênice Suavi*

HORAS ESCURAS

São nessas horas escuras que prefiro

compactuar nossos segredos

Pois a luz do dia não se faz confiável

E nossas palavras não devem ser como

pólen a se espalhar por outras direções

Tudo o que confabulamos nas madrugadas

deve ficar adormecido para que o dia

atrevido não ouça o que proferimos

E assim...TU e EU não corremos o risco de

cairmos na conjectura de bocas infames

Nossa cumplicidade fica segredada

E quando a noite se vai...

Voltamos a ser inocentes.

*Teresa Improta Monnier*

SEM TI...

Sem ti

Sou grão que nunca germina

Semente que se atrofia

Num triste e infértil chão

Sem ti

Sou pássaro que voa baixo

Vagando sem um destino

Sem ter uma direção

Sem ti

Sou flor que não tem perfume

Que nasce, cresce sem viço

E morre na solidão

Sem ti

Sou um verso inacabado

Um poema rabiscado

E não há uma tradução

Sem ti

Minha alma é só tristeza

Minha vida não tem vida

E dói muito o coração

*Lúcia Polonio*

Dono de minhas preces.

Sim...

São tuas

minhas orações

elevada aos céus.

Meu pecado carrega teu

nome força do meu querer.

Eis meu viver minha

doce infusão de mel.

Ah... Minha prece de coração.

Minhas súplicas começam

e terminam em você.

Vem...

É no teu corpo que

dedilho meu terço de amor.

E no meu eu tu deságua

teu oceano pecador.

Minhas preces...

São como mistérios perdidos

e ao sol nascer atendidos.

Sim! É no teu beijo que

rezo grito e me confesso.

Minha fé rege meu mundo

espalhando cores no universo.

São meus!! Sim...

Teus Apelos de alegria e dores...

Tua saudade delírio e

Sabores.

Minhas preces têm dono.

Dono de mim e pintor de nós ao luar.

Meus versos de amor são

teus antes e após amar.

Dono de toda beleza

mesclada de cores.

Dono do meu jeito meigo

como as carícias de todos

os amores.

Dono das minhas razões

e imperfeições. Ah!

Minha prece de amor...

Sim! Tu és dono!

Sim senhor.

*Marisa Torres*

Hoje o dia esta vestido de saudades...

Minha alma percorre caminhos vividos...

A saída era revivê-los...

E o cheiro da saudade é forte...

Não é a saudade da menina...

Nem a saudade da mulher...

Que saudade é essa...

Que toca a minha pele e sinto...

Minha fragilidade sendo ameaçada...

Como faltasse um pedaço...

Nesse jogo da vida...

Mostra-se e some...

Um inquietante sentimento...

Deixando a alma desconfortável...

Caminhos que percorri...

Que não foram suficientes...

Para sentir inteira... Plena...

Quero matar a saudade...

E chegar ao topo da felicidade...

Que ela seja clandestina... Mas...

Que seja inteira...

Quero me jogar sem medo...

Sem medo do final...

Que a minha vida seja feita...

De saudade e vida...

Que a felicidade chegue...

E se instale na alma...

Que o cheiro da saudade...

Se transforme no mais doce...

Perfume da flor colhida

Pela minha vida...

Felicidade eu te ofereço...

O meu melhor...

O meu ser...

E que seja a minha saída...

*Elaine Coletti*

Conversa Informal

Lembrar o que um dia vivemos

Mesmo que numa conversa informal

Me mostra o quanto um dia aprendemos

E que foi de uma forma muito especial

Relembrar o que deixamos de viver

Apenas mostra que nem tudo foi perfeito

Mas tudo que aprendi e vivi com você

Esquecer tudo isso, realmente não tem jeito

E todas as frases ditas, mesmo sem pensar

Hoje tem um som muito mais especial

Entre nós muito do que houve, foi singular

Mesmo que as vezes fosses um pouco radical

E ainda tenho nos ouvidos aquela revelação

Que nunca deixou dúvidas dos seus sentimentos

E sabemos que entre nós não houve só atração

Era um misto de amor, desejos e encantamentos

Era um amor puro, tão sincero e arrebatador

E que me vias tão sublime, intocável,eminente

E até hoje penso que para mim foi devastador

E por tudo que houve entre nós,há algo pendente

E lembrar o que para nós foi guardado em segredo

Me parece querer atear fogo às cinzas quentes

E não há nada que possa apagar tudo o que foi desejo

Pois ainda queima nossos corpos o que guarda nossa mente

*Gábata Almenon*

Metade Apenas rabisco

Apenas um rabisco.

Metades_

...Os dias se arrastam lentos, vagarosos

sinto-me perdido no meu caminhar

parece-me que tenha tropeçado n'alguma

coisa.

O vento, segreda-me os teus pensamentos,

fecho os meus olhos imagino o teu sorriso

e na brisa suave, sinto a tua essência florida.

Eu estou ouvindo uma música linda, suave,

quase um enigma, que me faz devanear.

Penso em você, e tento dizer-lhe Eu te amo

mas o vento rouba-me todas as palavras

e na minha mudez não posso dizer-lhe

sobre este conflito que há em mim.

Quando uma metade de mim ainda te ama,

e a outra metade insiste em temer amar você.

A metade em mim que te ama, te quer...

Beijando-a, bebendo os beijos em teus lábios,

minha outra metade me faz não querer-te.

Então, ambas as metades conflitam-se...

Porque bem lá no fundo elas lhe querem.

Sabem também que o meu Eu, te ama

E sabem que fui próprio que as dividi.

E então fecho meus olhos e debruço sobre

o meu avesso

Entro dentro da música "Sol'itude"

e tento adormecer os meus sentimentos,

que por ora doem e mim.

*Joe Luigi*

Enquanto amor

Enquanto amor_

Enquanto eu desdobro cuidadosamente

os meus pensamentos escritos em folhas

de papéis de seda.

Te espero sentado na escada, com a brisa

suave do vento de abril,

deixando os meus cabelos em desalinho,

bagunçando todos os pensamentos,

tentando saber os meus segredos...

Sorrio dizendo que bobagem, eles são meus.

Os escrevi numa essência transparente

no andar lento das horas, quando eu tocava

o tempo levemente com as pontas dos dedos

tentando mudar os meus sonhos

neste meu jeito quase inocente de ser...

Quando Impaciente, debruço no avesso

de mim

esperando enquanto observo o mistério

que rodeia este amor, ansioso para encontrar

com a chuva, e olhar as gotas escorrerem

na janela de vidro..

Lavando o som monótono dos meus silêncios,

descansando o meu olhar cansado.

Quero ficar um pouco sem preocupações.

Ansioso apenas por ter você ao meu lado

e dentro do meu abraço te fazer segura.

Nos amar o tempo todo mais e mais...

Deixar o mundo lá fora parar e existir só nós dois,

nos amando mais que muito.

Bem simples assim.

*Joe Luigi*

Até o ultimo arrepio...

Prisioneira que sou

Do teu amor...

Um pássaro sem voo... Sem partida...

Como num sonho entre brumas...

Procuro por ti... Em algum lugar

No firmamento... Entre céus...

Talvez...

Onde perdi também a alma e a paixão...

Já me reinventei dentro de todas as viagens...

Por entre mares... Por sobre as ondas

Sem chegar nem partir... Sempre no mesmo lugar

A te procurar... Até o ultimo arrepio...

Mas apenas um olhar pra trás onde

Somente um vazio e as palavras que versam

Quais gritos de amor... Nas rimas do meu poema...

A tua ausência e nada mais...!

*celina vasques* 

O silêncio fala...

Às vezes invado as madrugadas

Olhando o mar de minha janela...

O que seria o Mundo sem Mar

Sem a imensidão dessas ondas em fúria

Que se quebram na areia... Sem este verde esmeralda...

Da cor dos olhos teus...

Conto os sorrisos de um júbilo entorpecido...

E nestas noites de luar onde o meu silencio fala

Na inquieta prece... Palavras que me saem do coração...

E em silencio sussurro um poema... e passeio a alma

Sentindo o aroma das flores... Das montanhas...

Dos campos e da brisa que vem do mar...

Nos meus lábios o

Verbo... Amar!

*Celina Vasques

OS MEUS SENTIMENTOS

Tão calmo é o dia

A melodia que ouço

Vem do universo

Meus versos são pra você.

Eu não quero esquecer

Que você me ensinou viver

Estava tão perdido na vida

Eu não sabia o que fazer.

Hoje contemplo a luz do dia

O sol que é pura energia

No cair da tarde, nuvens...

Que se formam ao pôr do sol.

A alegria que teu sorriso irradia

É a energia que me dá vida

Que me faz sonhar e viver

Faz-me esquecer, o tempo.

Esqueço tudo lá fora

Mas aqui dentro do peito...

Respeite os meus sentimentos.

*Rubens Corazza*

Tão só, mas espero-te...

O que me trouxe a noite

foi uma tristeza profunda

Uma solidão absurda

e inexplicável...

Eu sei que vai passar

Mas é tão ruim...

Escuto tantas palavras

Não digo nenhuma palavra

Guardo tudo para mim

Depois fico assim

Precisando de um ombro

De um consolo

De alguém que cuide de mim

*regina ragazzi* 

[....]

Vivo a angústia

de estar só,

de procurar carinho,

tolerância, simpatia

com fome de alegria

e conforto de minha alma!

Vivo a esperança

da tua companhia

do teu alento

da tua mão com caricia

do teu olhar confesso

enfim;

da tua presença iluminada,

vem e eu espero-te! 

*José Manuel Brazão*

Solta-te amor...

Vives amarrada

à tua vida,

com hesitações,

sem saber

o teu caminho…

Mulher apaixonada,

com amor,

muito amor.

que nas tuas vacilações,

já não sabes:

se é amizade, paixão

ou amor!

O teu coração

espera

que te encontres

e depois:

liberta-te;

solta-te, Amor!

*José Manuel Brazão*

Febre dos ventos

Dominou-me a febre dos ventos

turbilhão de pensamentos,

atonia emocional.

Arrastou-me feito barco à vela,

navegando mares sem cautela

sob chuva torrencial.

Vesti-me de certezas maquiadas,

sentindo a alma alucinada,

desnorteei meus sentidos.

mas, ainda em tempo o mar acalmou,

a chuva forte chuviscou,

pela razão fui invadido.

Então, enfim compreendi,

que entre lágrimas descobri

minhas verdades na viagem.

Ainda que eu tenha me perdido,

e às vezes parecido sem sentido,

regressei sendo da paz, a própria imagem.

*Gil Façanha*

Dor...Dor de amor!

És, na imensidão das palavras, o vão apelo em minhas preces.

Se te chamo, clamo em lágrimas que almejes tua volta,

em um retorno sincero, épico, porém, que sejas breve,

antes que a dor acabe e finde também, o sonho.

Eu que planejei com teus planos o mesmo futuro,

que te guiei quando o caminho era escuro, a mim,

resta contemplar o jardim onde plantei flores e onde hoje colho pó

desse teu coração árido, de solo agreste...

o assombroso retrato da infertilidade.

Morreram em ti todos os desejos, enquanto em mim,

jaz a esperança regada a sal... Lágrimas de um futuro ao qual conclamo,

de um passado que me apetece.

Segue altivo, amor... Vai em frente se presumes teu acerto.

Mas, se buscas não lutar em guerra alguma, saibas que em vão

Tens passado pela vida. Se até o amor abre no peito suas feridas,

só com peleja elas hão de se fechar.

Não lamentes minha dor, te peço...

Basta que eu lamente tua insensatez.

Se queres seguir sozinho, segue sem medo...

Por hora, estarei onde me deixaste da ultima vez.

*Gil Façanha*

Ser...

Ser enquanto existir

Ser tudo e mais um pouco

Ser especial

Ser atenção

Ser amor

Ser paixão

Ser ímpar

Ser cúmplice

Ser sem igual

Ser acima dos limites

Ser tudo e mais um pouco

Sempre

Ser...

Simplesmente ser

Ser tudo e mais um pouco

Para um dia

Quem sabe um dia

Quando por obra da vida

Já não conseguir mais ser

Quando for nada

Quando for nada além

De uma lembrança

De um momento

De uma passagem

Ser ao menos

A lembrança do melhor momento

Da melhor passagem

Da maior lembrança

Ser...

Simplesmente

Tudo e mais um pouco!

*Adriano Hungaro*

APENAS AS SOMBRAS DAS ÁRVORES ALHEIAS!

Não me dite regras pois essas eu perdi tem muitos anos. Acredito em Deus e já vi o diabo pelo caminho. Logo, não tenho medo do que falam e nem tampouco dessas imbecilidades que leio em muitas cartas d...e amor de segundo dia. Não perco tempo com mesmices e detesto as futilidades que muitos acham ser a melhor parte. Para mim, a melhor parte é o próprio caminho... são as pessoas boas do caminho e os grandes sorrisos no rosto que deixamos e que fazemos acontecer; são as muitas histórias boas que escrevemos. Por aprendizado, já passei da fase de acreditar em algumas pessoas e não me surpreendo mais com os que tentam nos apunhalar pelas costas. Blindei-me de tal forma que sobrevivo sempre a quaisquer condições e faço com que os venenos sirvam apenas para elevar a minha adrenalina e deixar o coração descompassado. Às vezes, quando necessário, digo apenas: foda-se! E assim, com o tempo, entendi que ... ou você aprende a superar-se ou a própria vida te supera. De fato... superei-me, superei a vida que me impuseram e sou feliz! Sorrio por onde ando e já não temo mais o vale da morte! O resto que se aprende é simples passatempo... e todo o mal que muitas vezes encontramos pela jornada, como já disse Fernando Pessoa, "são as sombras das árvores alheias"... não fazem absolutamente nada, nem tampouco ofuscam nossa luz!

*Adriano Hungaro* 

Condradições

Já não tenho tempo a perder... tenho urgência de vida!

Não é a felicidade plena que busco

Nunca sonhei excessivamente e nem desejei muito.

Fantasias só me encantaram na infância.

Sei que pessoas falham

Que esperar do outro o que desejo

É despertar expectativas que certamente serão frustradas

Que muitos apenas falam e não ouvem.

Que quem pensa não errar acredita em uma pérfida verdade.

Sei que silêncios são imprescindíveis

Mas, guardar opiniões e disfarçar pontos de vistas.

È sobrecarregar a alma de palavras que precisam ser expostas.

Enfermando-se lentamente, reduzindo-se a uma dissimulada anuência.

Presumo que sei o que desejo...

Mas, a vida sempre me convida a novas fatos.

Uma insensatez saudável, que quando se ausenta.

Impede-me o raciocínio contraditório e incoerente...

Aquele que acirra minha capacidade criadora.

Gosto de flores, de amores, de sonhos...

Gosto do ingênuo, do autêntico, do inadmissível...

São dessas vontades, incongruentes e despertas.

Que teço palavras, expressando o que o consciente encerra.

Gritos que me aproximam do humano

Robustecendo a necessidade de auto perdão.

Caridade que preciso ter para comigo

Carícia essencial que auxilia a amadurecer. 

*Wanderlúcia Welerson Sott Meyer*

Maria Catherine Rabello

Pernambucana, amante da poesia. “Amo minha vida e todos que fazem parte do meu mundo. Poesias são sonhos vividos, lembrados ou desejados. Poesia acalenta a alma e o coração. Sonhar é viver, viver feliz! Amo poesias, poesias de amor sempre! Sou sonhadora e feliz. Meus rabiscos são meus segredos, meu baú de sentimentos. Apresento lindas poesias de muitos corações iguais ao meu. Amar sempre!

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