Tudo leva a crer que estamos prestes a assistir a um grande fenômeno

03/10/2018 às 14:45 Ler na área do assinante

A esta altura meu pessimismo realista está cedendo lugar a um otimismo cauteloso diante dos acontecimentos em ebulição no Brasil.

Acho que estamos prestes a testemunhar um fenômeno muito maior do que foi a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos. Isto devido às diferenças gritantes entre os dois candidatos, Trump e Bolsonaro. Vejamos algumas:

a) Trump é riquíssimo, dono de uma fortuna de mais de US$ 12 bilhões de dólares. O patrimônio de Bolsonaro não chega a R$ 3 milhões de reais;
b) Trump já era conhecido no mundo inteiro como grande self made mam norte americano. Bolsonaro era conhecido apenas nos meios políticos;
c) Trump é membro de um grande e tradicional partido dos Estados Unidos, o Republicano. Bolsonaro pulou de partido em partido até estacionar numa agremiação nanica sem nenhuma expressão nacional;
d) Trump é um bom orador. Bolsonaro apenas expressa seus pensamentos. Em comum, a franqueza que embala seus pensamentos. O que me leva a crer que o povo, de modo geral, não quer saber de discursos floreados, mas de conversa séria e objetiva;
e) Trump passou dois anos fazendo sua campanha. Bolsonaro teve apenas alguns meses e na reta final foi imobilizado por uma facada que quase lhe tira a vida.

E o que assistimos hoje no Brasil inteiro?

Assistimos a uma verdadeira avalanche de manifestações espontâneas e pacíficas de um povo que cansou de ser enganado pelo canto da sereia do socialismo lulopetista que, em voz uníssona, brada aos quatro cantos desse grande país:

“Basta de mentiras e de enganação, queremos democracia verdadeira e progresso”.

Por tudo isto, eu acho que uma vitória de Bolsonaro vai ser um feito extraordinário bem maior que a de Trump.

Em comum, os dois contam com a feroz oposição da mídia e do sistema dominante. Mas eu acho que é justamente ai que está a força dos dois. Afinal, o povo, principalmente a maioria silenciosa, acordou e não quer mais ouvir conversa fiada. E cansou de ser roubado.

“Não se pode enganar a todos todo o tempo”, já dizia Abraham Lincoln.

Mas não resta dúvidas que se pode enganar os trouxas todo o tempo, e é isto o que restou para as esquerdas brasileiras capitaneadas pelo PT: um bando de trouxas aliado com mal intencionados e apátridas do tamanho do apoio recebido pelo poste escolhido por Lula, insuficiente para elegê-lo.

Para melhorar a situação de Bolsonaro, os demais candidatos passam o tempo todo falando mal dele e tentando transformá-lo naquilo que ele não é. São todos uns idiotas! Menos o cabo Daciolo que, por incrível que pareça, tem feito a todos de palhaços.

Se Bolsonaro vencer esta eleição, estaremos assistindo a um fenômeno extraordinário. E se vencer no primeiro turno, provavelmente iremos assistir a um suicídio coletivo das esquerdas brasileiras.

Parece coisa do Sobrenatural de Almeida!

(Texto de Otacílio M. Guimarães)

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