MPF complica delegado e sustenta que crime contra Bolsonaro teve “motivação política”
02/10/2018 às 14:51 Ler na área do assinanteA isenção do delegado Rodrigo Moraes na condução do caso de tentativa de homicídio contra o presidenciável Jair Bolsonaro, desde o princípio foi colocada sob suspeita.
Não sem motivo.
Moraes é ligadíssimo ao governador petista Fernando Pimentel.
Ele se afastou da Polícia Federal para chefiar por dois anos a Assessoria de Integração das Inteligências da Secretaria de Defesa Social (Segurança Pública) de Minas Gerais e foi diretor de Inteligência da Secretaria Extraordinária para Grandes Eventos, no governo de Dilma Rousseff.
Em junho deste ano o delegado foi condecorado por Pimentel com a Medalha Alferes Tiradentes.
Assim, a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal é desmoralizante com relação ao trabalho desenvolvido pelo delegado Rodrigo Moraes.
De cara, os termos elencados pelo MPF consideram como “clara a motivação política do ato de Adélio”, aduzindo que “seu histórico de militância demonstra que já tinha sido filiado a partido político [PSOL] por sete anos, período em que tentou sair candidato a deputado federal”.
É evidente que foi crime político.
Tentaram matar o líder nas pesquisas.
Só o delegado não viu isso.