As Onze Teses do Manifesto pela Nova Medicina

30/09/2018 às 20:23 Ler na área do assinante

1. A Nova Medicina não é Religião nem Revolução – é técnica, arte e ciência pura dirigida pela herança cultural judaico-cristã do Mundo Ocidental.

2. A Nova Medicina não jura nem promete NADA ao SUS – SUS é comunismo levado à saúde porque todos têm direito a tudo, a qualquer hora, em qualquer lugar, sem obrigatoriamente contribuir com coisa alguma para sociedade em que vivem. Isso não tem nada a ver com Medicina.

3. A Nova Medicina não faz distinção entre pretos e brancos, gays e heterossexuais, ricos e pobres – ela é uma só para TODOS e não precisa fazer alarde disso.

4. A Nova Medicina não tem “dívida histórica” nenhuma a ser paga à “população como um todo”. Médicos SÃO parte da população e pagam impostos como qualquer um.

5. A Nova Medicina não vem para “igualar os trabalhadores da saúde” em termos de hierarquia e salário. Não existem “trabalhadores da saúde” e cada profissão é diferente da outra. Seres Humanos só são “iguais” dentro de hospícios ou cemitérios.

6. A Nova Medicina não acredita na loucura democrática do “trabalho em equipe” sem chefe algum, porque tudo que dá certo é mérito de toda equipe; o que dá errado é responsabilidade do médico.

7. A Nova Medicina diz que o PROBLEMA NÚMERO UM da Saúde Pública Brasileira, neste momento, é a Destruição Total da Rede Hospitalar feita por comunistas; não a “saúde básica”.

8. A Nova Medicina não vem “promover a saúde de ninguém”. Saúde é uma questão de Justiça mais complexa do que tratar doenças. Os médicos são especialistas em doenças; não em saúde. Onde não há Justiça, não há Saúde nem Medicina capaz de fazer sua promoção e manutenção. Médicos NÃO SÃO responsáveis pela pobreza e pela miséria, pela ignorância e pela injustiça dentro da Sociedade Brasileira.

9. O objeto de trabalho da Nova Medicina é o CORPO e a MENTE do indivíduo; não a “sociedade” em que o indivíduo está inserido. Não cabe à Nova Medicina, especificamente neste momento, afirmar nem negar, revelar nem esconder, que além de CORPO e MENTE o homem é também, e acima de tudo, ESPÍRITO.

10. Não existe espaço para “democracia” nem para “igualdade” no processo que transforma um estudante de Medicina num médico. Quem ensina é aquele que sabe e que viveu, que acertou e que errou mais; aprende quem pode.

11. A Nova Medicina não é “avanço” algum; é o RETORNO a uma prática profissional que, há milhares de anos, gerou um paradigma ético-político capaz de orientar filósofos e governantes em direção a uma vida que valesse a pena ser vivida. Ela não é, e JAMAIS vai ser, um discurso alinhado a uma forma específica de Poder de um Partido.

Milton Pires

Médico cardiologista em Porto Alegre

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