Evangélicos enumeram motivos por opção que pode definir a eleição esta semana
30/09/2018 às 10:17 Ler na área do assinanteEsta semana que antecede o pleito de 7 de outubro pode ser decisiva.
A possibilidade de uma definição no 1º turno é real e tem todas as condições de se consolidar com o anúncio oficial de lideranças evangélicas de apoio ao candidato Jair Bolsonaro.
Estima-se que em torno de 80% dos fiéis devem seguir a orientação eleitoral da cúpula da igreja.
Cientistas políticos entendem que o candidato que conseguir alcançar 35% dos votos tem grandes possibilidades de definir a eleição presidencial em um só turno.
Nesse sentido, vale destacar o que disse o professor Lucio Rennó da Universidade de Brasília (UNB), cientista político respeitabilíssimo, experiente pesquisador, diretor do Centro de Pesquisa e Programa de Pós-Graduação nas Américas e Professor Assistente do Centro de Estudos Latino-Americanos da Universidade do Arizona nos Estados Unidos.
Para Rennó, a abstenção, que chegou a quase 30% nas últimas eleições, pode ser um fator decisivo.
“Ela ocorre principalmente em estados com a renda média familiar per capita baixa. Isso tem correlação alta de voto nos estados com o PT. Esse é outro elemento que nenhuma pesquisa está captando e que numa eleição tão apertada pode dar surpresa na hora da apuração. É difícil prever a abstenção. E não é trivial o efeito. Se sobe mais, com 35% dos votos totais um candidato pode se eleger no 1º turno.”
Há quem diga que Bolsonaro já ultrapassou os 35 pontos percentuais, que sua votação irá desmoralizar o Ibope e o Datafolha e que o pleito será decidido com facilidade no 1º turno.
Porém, admitindo que as pesquisas estão corretas, Bolsonaro tem hoje em torno de 30 pontos percentuais.
Os evangélicos representam em torno de mais de 40 milhões de fiéis.
Podem estar ai os 5 pontos que Bolsonaro necessita para vencer a eleição já no dia 7 de outubro.
Os motivos elencados para esse apoio maciço podem ser resumidos nos pontos abaixo enumerados:
1. Casamento Gay
As batalhas travadas na câmara federal pelos deputados Marco Feliciano, Jair Bolsonaro e senador Magno Malta junto à Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) sobre a ideologia de gênero e casamento gay chegaram ao conhecimento do povo evangélico. A maioria assistiu os vídeos sobre os debates e perceberam o risco que a família tradicional corre. O desempenho dos parlamentares teve um peso considerável na defesa da família tradicional.
2. Aborto
A igreja evangélica foi sempre contra o aborto por causa de sua u doutrina bíblica. Se Deus é contra, a igreja também. Já houve várias tentativas de se aprovar projetos favoráveis ao aborto, mas graças à bancada evangélica e outros deputados esses projetos foram barrados. Bolsonaro igualmente é contra a prática do aborto.
3.Liberação das drogas
O uso de drogas tem sido defendido por muitos deputados de esquerda alegando que pode movimentar a economia do país. Não há um único pais no mundo onde isso tenha ocorrido. Muito ao contrário, a dependência aos traficantes aumenta ainda mais. A igreja nunca foi a favor de qualquer tipo de vício, principalmente de drogas. Bolsonaro igualmente é contra a legalização de drogas no país.
4. Ideologia de Gênero
Evangélicos entendem que, de acordo com a Bíblia, Deus criou homem e mulher, macho e fêmea. O estado não deve orientar a sexualidade das crianças, e muito menos implantar ordens que firam os princípios aprendidos em casa, através da Bíblia. Bolsonaro é contra esta intromissão do estado na família.
5. Redução da Maioridade Penal
O Brasil é um pais de grandes contrastes. Um adolescente pode fazer várias coisas com seus 16 anos, mas não pode ser responsabilizado por seus crimes! Um absurdo que não tem aceitação no meio da comunidade evangélica, pois todos compreendem que cada um é responsável por seus atos. Bolsonaro é o único que levanta essa bandeira.
6. Desarmamento da População
O desarmamento é uma das estratégias dos governos socialistas para que bandidos ataquem cidadãos de bem, sem que estes possam se defender. A título de exemplo, sempre que o MST promove uma baderna em algumas casas ou fazendas, o proprietário, para escapar precisa fugir. Isso é um tipo de apropriação ilegal, roubo. A Bíblia condena essas práticas. Jair Bolsonaro pensa igual.
O desarmamento é um atentado contra a paz social e só promove o caos. Embora evangélicos não sejam beligerantes, este tema divide um pouco o rebanho, mas a grande maioria concorda com o presidenciável.
O mandamento de Deus é: não matarás (assassinar propositalmente) Na Bíblia, no Livro de Neemias (4.11), diz que o povo vigiava armado enquanto trabalhava na construção dos muros de Jerusalém (logicamente estavam preparados para um eventual ataque).
7. Liberdade de expressão e religião
A comunidade evangélica é muito bem informada sobre o estilo de vida em países comunistas. Há uma boa quantidade de livros sobre este tema, além de muitos testemunhos de missionários sobre perseguição e sofrimento nestes países. De forma que eles têm uma opinião formada sobre o assunto.
Bolsonaro é a favor da plena liberdade de expressão, enquanto que a esquerda sempre tende a eliminar a liberdade social, controle da mídia, e liberdade religiosa. como tem feito em todos os países socialistas.
8. Embaixada Brasileira em Jerusalém
Este tem sido um dos temas mais polêmicos em muitos países. Existe um ensino bíblico que, qualquer pessoa ou nação que amar a Israel será abençoado por Deus e, igualmente, qualquer que odiá-lo será amaldiçoado. Já que Bolsonaro ama a Israel, como representante do país, o Brasil pode ser abençoado diretamente através dessa promessa bíblica.
Veja na foto abaixo um organograma sobre a posição de outros candidatos à presidência da República:
Notícia com informações do site Net Brasil
da Redação