Preparem-se para a patifaria midiática que virá atrás da entrevista do Adelio
26/09/2018 às 13:07 Ler na área do assinanteEssa conversa fiada e mentirosa que o mundo opositor de Jair Bolsonaro está preparando para destruir a sua candidatura presidencial, às vésperas do pleito de 7 de outubro, mais precisamente, na entrevista que será dada à Rede Globo, no dia 5 de outubro de 2018, pelo marginal Adélio Oliveira, que friamente tentou assassinar o candidato, dia 6 de setembro, em Ouro Preto/MG, é de uma desfaçatez à toda prova.
Apesar de todas as restrições impostas pela legislação eleitoral, os “patifes” da política e da grande mídia encontraram uma brecha na lei que praticamente tem força para demolir toda “moralidade” preconizada pelo direito eleitoral como um todo. É o tal “jeitinho brasileiro” de cometer imoralidades dentro da aparente legalidade, inclusive com as “bênçãos” das autoridades responsáveis.
A repercussão dessa entrevista, que será explorada pela grande mídia à exaustão, na noite do dia 5, e todo o dia 6 de outubro (sexta e sábado), certamente terá maior impacto que todas as propagandas eleitorais gratuitas para as eleições de 2018.
Mas o consenso público que se estabeleceu é que a dita entrevista não será feita com imparcialidade, muito menos com algum favorecimento a Bolsonaro. Será feita para “destruí-lo” politicamente, para tentar roubar a liderança conquistada nas pesquisas, que pode fazê-lo vencer o pleito ainda no 1º turno.
A maior prova dessa afirmação está no fato da Rede Globo já ter se declarado “inimiga” da candidatura de Bolsonaro e a seu projeto de Governo, vendo nele uma séria ameaça aos seus interesses e privilégios conquistados junto aos diversos governos que ajudou a sustentar, e ao mesmo tempo foi sustentada por eles, inclusive os do Regime Militar, e das “Eras” dos “tucanos” (FHC, etc.), e do PT/MDB.
Como essa entrevista será com certeza um descarado “ataque”, não só à candidatura de Bolsonaro, como também ao livre arbítrio políticos dos eleitores, para escolha da candidatura que melhor lhes aprouver. É preciso que a sociedade civil fique prevenida e em posição de “defesa” contra esse ataque que está prestes a sofrer.
Não se sabe ainda ao certo qual será o teor da dita “entrevista”. Mas o que já pode ser garantido é que as “respostas” do entrevistado Adelio serão previamente preparadas e colocadas dentro da sua boca pelos seus entrevistadores. Com certeza, a versão levada ao público será a de que a “culpa” maior, ou o “mandante” dessa tentativa de homicídio, tenha sido o próprio Bolsonaro, ou sua equipe...
É preciso que se tenha em mente antecipadamente que a dita “entrevista” será com certeza absolutamente coerente com a podridão política que se instalou no Brasil, e que tem como porta-voz justamente essa grande mídia que preparou toda essa “armação”.
É por isso que qualquer limpeza política que se imaginar para o Brasil jamais poderá deixar à margem os veículos de comunicação dessa grande mídia, responsáveis por essa “armação”, como esses que estão fazendo a entrevista do Adelio.
Mas essa “limpeza” exigirá caminhos excepcionais. Será preciso que num dado momento o “direito-da-força” se sobreponha à “força-do-direito”, até que se instaure a moral e a decência na política. É que por trás desse tal “Estado-de-Direito” se esconde toda a patifaria política.
E só existe um caminho constitucional para essa medida. Está previsto no artigo 142 da CF, que pode ser o único dispositivo constitucional ou legal que venha socorrer esse povo totalmente abandonado à própria sorte, refém dos criminosos que se adonaram da política e do direito de fazer as leis e as próprias constituições.
Dentro da “legalidade” construída pelos bandidos da política – e que “eles” ainda têm a ousadia de chamar de “Estado-de-Direito” - nada se conseguirá.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado, sociólogo, pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).