Confronto cada vez mais aberto

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O confronto político está se acirrando, com as partes fixando as suas posições e não dispostas a abrir mão delas. 

De um lado a Presidente Dilma, refugiada no seu último bastião  inaugura o pouco que ainda lhe resta, para aparecer.  

Não quer cortar os seus programas e para isso quer um "aumentinho" de impostos.

E aproveita a aparição pública e a cobertura da mídia, para dizer que qualquer antecipação de término do mandato é golpe. 

De outro lado FHC sai imediatamente afirmando que não é golpe, mas um movimento natural.

O Congresso, refletindo as manifestações da sociedade organizada não se mostra disposto a aprovar qualquer aumentinho de impostos, por menor que seja.

Não antes que Dilma corte o que ela não quer, por menor que seja, também. 

Quanto mais ela persistir em querer aumentar os impostos, maior o aumento da pressão pela saída dela. Se ela não puder manter os seus programas, o que ela tem a fazer no Governo? Para que ficar? 

Jorge Hori

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Jorge Hori

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