Virou moda presidiário mandar carta para herdeiro político

17/09/2018 às 17:26 Ler na área do assinante

Lula e Cabral estão se especializando em escrever para os seus herdeiros. É a maneira que ambos encontraram de dentro do xilindró se dirigirem ao eleitorado.

Lula escreve bilhetes. Cabral consegue ser mais extenso e sincero.

É a diferença crucial entre os dois presidiários. O ex-governador ao menos admite que “cometeu erros”. Lula, nem isso. Muito pelo contrário...

O petista insiste em pregar a sua inocência, mesmo que tenha, assim como Cabral, sido condenado em duas instâncias, e diante de farto material probante, inúmeras delações incriminatórias e as próprias confissões de alguns comparsas, como exemplo, o seu próprio ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho.

Incrivelmente, Cabral consegue ser mais decente que Lula.

Veja abaixo as missivas dos dois meliantes:

“Marco Antônio, meu amado filho.
A vida nos proporciona momentos de alegria e de dor. Há quase dois anos me encontro preso. A fé em Deus e o amor de nossa família tem sido as bases para superar e enfrentar a privação da liberdade.
Mas a vida é uma benção. Nos altos e baixos devemos refletir sobre nossos erros e acertos.
Na justiça luto com a minha defesa para não ser punido pelo que não fiz e assumir os erros que, infelizmente, cometi.
Mas a vida é bela. E você, em março desse ano, junto com a Jessica, me deram o maior presente que um ser humano pode obter: um neto! O meu lindo Marquinho!
Marco Antônio,
Você não merece pagar pelos meus erros. Você fez um lindo mandato e merece a reeleição. Quem errou fui eu. E a população do Rio sabe disso.
Você aprendeu com os erros do seu pai e tem a sua vida pública própria. Carrega consigo a sensibilidade com os mais humildes e que mais precisam da presença do poder público. Apresentou projetos de lei de enorme alcance social. Filho, desculpe pelos meus erros. Que Deus te proteja e te guie. Te amo muito.
Sérgio Cabral.”
A eleição do Hadad vai ser a resposta do povo brasileiro ao golpe! Aos que sabotaram a democracia e tentaram impedir a soberania do voto popular.
da Redação
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