Filho de ditador "parceiro" de Lula tem milhões de dólares e joias apreendidos em Campinas
16/09/2018 às 07:25 Ler na área do assinanteMensagens interceptadas pela Polícia Federal numa das fases da Operação Lava Jato revelaram a atuação do ex-presidente Lula na obtenção de contratos de obras públicas em países da África para favorecer as construtoras brasileiras envolvidas em casos escabrosos de corrupção.
Um caso emblemático descoberto justamente na 14ª fase da operação revelou as negociações de Lula com o ditador da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, que governa o país a mão de ferro há 38 anos.
Relatos da época evidenciaram que Lula era tão amigo do ditador a ponto de ser o único a acolher o filho de Obiang, Teodorín, envolvido em diversas denúncias de lavagem de dinheiro mundo afora.
Uma reportagem da revista Veja, datada de 19 de junho de 2015 descreve uma mensagem de Léo Pinheiro para Cézar Uzeda, diretor da área internacional da empresa.
“Falei com o Brahma. Contou-me que quem esteve aqui com ele foi o presidente da Guiné Equatorial, pedindo-lhe apoio sobre o problema do filho. Falou também que está indo com a Camargo (Corrêa) para Moçambique x hidrelétrica x África do Sul”.
Brahma era o apelido de Lula.
Numa outra mensagem, Léo diz o seguinte:
“Deixa acabar as eleições para marcarmos. Ele me falou que o nosso amigo da Guiné veio só para pedir apoio ao filho. Me disse que foi um apelo de pai e que ninguém o atende. Somente o nosso Brahma lhe deu acolhida e entrou em campo para ajudá-lo”.
Quando no exercício de seus mandatos como presidente, a relação estreita de Lula e o ditador sempre foi evidente. Em uma visita oficial em 2010, o ex-presidente assinou cinco acordos de cooperação com Teodoro.
Pois bem, nesta sexta-feira (15) o filho do ditador voltou a desembarcar no Brasil.
A PF que já conhece sua má fama não titubeou e fez uma devassa em sua vasta bagagem.
Não deu outra. Foram encontrados o equivalente a 16 milhões de dólares em dinheiro vivo e relógios de luxo nas malas do rapaz, que alegou que veio ao Brasil para ‘tratamento médico’.
Tem coisa 'fétida' envolvida nessa questão.