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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso há quase 6 meses na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba no Paraná, transformou a sala onde se encontra recolhido num local de encontros políticos, fundamentalmente em função das eleições de outubro.
Por lá desfilaram inúmeros petistas, o seu advogado Cristiano Zanin e, com extrema frequência, a presidente do PT Gleisi Hoffmann e Fernando Haddad, o substituto de Lula na eleição presidencial.
Logo no início da temporada de Lula na prisão, os seus filhos fizeram algumas visitas, fato divulgado pela imprensa.
Porém, com a derrota de todas as tentativas empreendidas pelos advogados de Lula para que o petista conseguisse a sua liberdade, os filhos, todos eles, e os netos, simplesmente desapareceram, nunca mais foram vistos na capital paranaense.
Sem dúvida, é um fato que causa estranheza. Fica a triste e péssima impressão de que o encarcerado foi abandonado pela família.
Cada um elege suas prioridades na vida. Lula certamente elegeu a sua, fazer politicagem. Os filhos, cujo caráter certamente se assemelha ao do pai, escolheram as suas, e assim foram tocar as suas respectivas vidas. Afinal, todos eles odeiam um ambiente como o da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba.
A tendência é, após o pleito, os políticos sumirem, a militância se dispersar por completo e finalmente o ilustre presidiário ter a possibilidade de cumprir a sua pena em paz.