Toffoli armado para fazer a intervenção militar de esquerda
14/09/2018 às 19:47 Ler na área do assinanteUns já afirmaram que “o diabo mora no detalhe”. E isso pode ser uma grande verdade.
Teve modesta repercussão na mídia a notícia de que o recém empossado Ministro Dias Toffoli, na Presidência do Supremo Tribunal Federal, teria convidado para “assessorá-lo” o General Fernando de Azevedo, ex-Comandante do Estado Maior do Exército, cargo que em março de 1964 era ocupado pelo General Castelo Branco. O fato mais “impactante” é que essa “indicação” teria sido feita pelo próprio Comandante do Exército, General Villas Bôas, que alguns chamam de “General Melancia”.
Para início de conversa, causa surpresa o fato de um General do Exército Brasileiro se prestar a “assessorar” o Presidente do Supremo. Seria “assessoria” como “Porteiro”, “Segurança”, ou “Embaixador” do Exército junto ao Presidente do Supremo?
Estou tentando associar a investidura desse General à declaração de Toffoli durante a sua posse no STF de que “não somos mais nem menos do que os outros Poderes”.
Porventura Toffoli não teria feito essa declaração com vistas ao conteúdo do artigo 142 da Constituição, que trata da INTERVENÇÃO constitucional ou militar?
Ora, na qualidade de operador do direito e Ministro do STF, Toffoli com certeza tem plena consciência do alcance desse dispositivo constitucional (CF art.142). Bem sabe ele que qualquer um dos Três Poderes Constitucionais têm competência para requisitar as Forças Armadas para fins de “intervenção”, nas hipóteses de garantia da ordem e da lei, e para defesa da pátria e dos Poderes Constitucionais.
E sabe também que até hoje somente os Presidentes da República, Chefes do Poder Executivo, acionaram por diversas vezes o comando desse artigo constitucional, para fins de restabelecimento da ordem ou cumprimento da lei. A hipótese de “intervenção” para defesa da pátria e dos Poderes Constitucionais - que o Poder Militar também teria plena autonomia para acionar - jamais foi usado por qualquer dos Poderes. Nada impede que o seja, se preenchidas as condições requeridas.
As eleições que se avizinham sem dúvida estão sujeitas a “tempestades” políticas e jurídicas de toda a ordem. A esquerda tudo fará para não largar o poder que controla desde 1985, mais acirradamente, após 2003, com a investidura de Lula.
Por outro lado tudo leva a crer que em 7 de outubro, lá nas urnas eletrônicas eleitorais, a esquerda que tantos estragos já causou ao Brasil, será DERROTADA, provavelmente pelo candidato Jair Bolsonaro. Mas essa derrota não será confirmada pelos computadores manipulados do TSE. Na totalização dos votos a esquerda vencerá, como já aconteceu em 2014. E como o pessoal da oposição política já está devidamente prevenido para essa fraude iminente, é claro que vai causar muita reação, confusão e barulho.
A esquerda está prevenida e protegida para reagir. Ela terá “um” Toffoli no Supremo e sua “assessoria” (um General), para acionar a intervenção militar e a partir daí implantar o TOTALITARISMO com que sempre sonhou.
Qual seria o “lado” escolhido pelo General Villas Bôas, Comandante do Exército e paralelamente “Conselheiro” de Toffoli na nomeação do seu Assessor-General? Alguma dúvida?
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado, sociólogo, pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).