Mundo da Poesia 08/03/2018 Só Poesias: *Maria*
Sou Maria, que no campo desponta Nas lavouras e no coração. Sou um ser transparente Sou meiga, e vivo nas suas ilusões...
A poesia diverte, antena, organiza, colore, além de ser o único verdadeiro antídoto pra coisificação precificante que nos assola.
22/05/2015 às 21:57 Ler na área do assinante-Eduardo Tornaghi -
Nascido no Rio de Janeiro, em 26 de setembro de 1951, turma de 51. Cresci brincando de fábula, teatro, canto e poesia. Me formei em psicologia, mas isso se tornou detalhe. A vida já tinha me levado pra arte. Teatro, principalmente, em todas as funções. Agora, com a maturidade veio com força a poesia. Publiquei "Matéria de Rascunho" (duas edições, preparando a 3ª) e promovo "Peladas Poéticas" (toda 4ª feira no Leme. Se você quiser, na sua festa, sua escola seu trabalho).
A poesia diverte, antena, organiza, colore, além de ser o único verdadeiro antídoto pra coisificação precificante que nos assola.
Não fiz propriamente uma opção pela pobreza, mas sim por buscar minha essência. Fui viajar pelo país seguindo o exemplo de Mario de Andrade, Villa Lobos e Guimarães Rosa entre outros mestres. Aprendi com eles que é preciso conhecer nossa raiz para compreender quem somos, que Arte nos revela. E parte importante disso está na expressão do povo mais simples.
Eduardo Tornaghi - Casado desde 1995. Pai de duas lindas filhas.
Ator com diversos trabalhos no teatro, TV e cinema.
Tornaghi é lembrado, principalmente, pelas suas atuações em novelas da Rede Globo, como "A Moreninha" (1975), "Vejo A Lua no Céu" (1976), "Dancin Days" (1978), "Memórias de Amor" (1979), "Vereda Tropical" (1984) e "A Gata Comeu" (1985), esta sua última participação em novelas.
Atuou, também, na TVS, na novela "O Espantalho", em 1977 e foi o protagonista de "O Todo Poderoso" na Bandeirantes (1979/80).
Fez, ainda, pequenas participações no antigo seriado Caso Verdade e no programa Você Decide, ambos na TV Globo.
Em 2002, voltou ao cinema, protagonizando o filme "O Príncipe", de Ugo Giorgetti, ao lado de Bruna Lombardi.
TRABALHOS NA TELEVISÃO:
1973 - João da Silva .... Hélio
1975 - A Moreninha .... Leopoldo
1976 - Vejo a Lua no céu .... Fernando
1977 - O Espantalho .... Dirceu
1977 - Sinhazinha Flô .... Arnaldo
1978 - Ciranda Cirandinha .... Joel
1978 - Dancin' Days .... Raul
1979 - Memórias de Amor .... Jorge Argolo Ramos
1979 - O todo-poderoso .... Emanuel
1980 - Marina .... Paulo
1984 - Vereda Tropical .... Bráulio
1985 - Noite .... Mestre
1985 - A Gata Comeu .... Rafael
1987 - Carmem .... amante de Carmem
2002 - O Príncipe .... Gustavo
TRABALHO NO CINEMA:
1975 - Enigma para Demônios
1978 - Mulher Desejada ... Waldo [2]
1980 - O Grande Palhaço
1982 - Dôra Doralina
1982 - Das Tripas Coração
1983 - A Mulher-Serpente e a Flor
1983 - Doce Delírio
1985 - Noite
1989 - Sermões - A História de Antônio Vieira
1992 - Oswaldianas (episódio "Quem Seria o Feliz Conviva de Isadora Duncan?")
1999 - Tiradentes
2002 - O Príncipe ... Gustavo
2009 - Insolação ... Arquiteto
*FILMES: :
"Cara ou Coroa" com direção de Ugo Giorgetti e a série "Caçadores da Alma" de Silvio Tendler na TV Brasil.
Continua ator, diretor, roteirista, produtor militante e agora se dedica também à Poesia. Se não é mais visto nas novelas é puramente devido à um "sem jeito" para administrar essa parte da carreira.
A PELADA POÉTICA é realizado toda quarta-feira a partir das 19 hs no quiosque " Estrela de Luz", na praia do Leme (Av. Atlântica - Posto 1 - em frente ao restaurante Fiorentina). Curtam o blogue e não
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Currículo
já soquei tijolo já virei concreto
já comi do bom já pastei sem teto
já passei vazio já sonhei repleto
só me falta chorar pra ser completo
já banquei o bobo me pensando esperto
já fechei a porta e ainda restei aberto
já comprei a banca - já fui objeto
só me falta chorar pra ser completo
já plantei a dor achando ser correto
já tive razão mesmo sem estar certo
já me fiz sublime - já fui abjeto
já clamei por voz no pleno deserto
já me atrapalhei com tudo que é afeto
só me falta chorar pra ser completo
- Eduardo Tornaghi -
Deixar correr pelo papel a mão
I
solta
sem ciência
sem direção
curtir mais
a cor da tinta
a curva da linha
o sentido do traço
Que
o sentido do troço
o ângulo do logos
o brilho da oclusão
Deixar pelo papel correr a mão
II
Deixar pelo papel a mão correr
e ver depois
se desenhos
ou palavras
se riscos
ou recados
Lembrar sempre
que desenhos são palavras
palavras são desenhos
e todos são riscos
todos são recados
Depois respirar fundo
mergulhar na inspiração
até calar a Babel
então ao expirar
Deixar correr a mão pelo papel
III
Deixar pelo correr a mão papel
e que a mágica se repita
mil e tantas e muitas vezes
até que a mão se solte
ligando-se assim à fonte
à cascata do aguadeiro
que generosa se derrama
levando o que é vivo a brilhar
até ser capaz
de passar a luz adiante
Deixa
- Eduardo Tornaghi -
PARTICIPAÇÃO NO FANTÁSTICO HÁ 30 ANOS ATRÁS (assista o vídeo):
Pernambucana, amante da poesia. “Amo minha vida e todos que fazem parte do meu mundo. Poesias são sonhos vividos, lembrados ou desejados. Poesia acalenta a alma e o coração. Sonhar é viver, viver feliz! Amo poesias, poesias de amor sempre! Sou sonhadora e feliz. Meus rabiscos são meus segredos, meu baú de sentimentos. Apresento lindas poesias de muitos corações iguais ao meu. Amar sempre!