Ator e Poeta - Eduardo Tornaghi

A poesia diverte, antena, organiza, colore, além de ser o único verdadeiro antídoto pra coisificação precificante que nos assola.

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-Eduardo Tornaghi -

Nascido no Rio de Janeiro, em 26 de setembro de 1951, turma de 51. Cresci brincando de fábula, teatro, canto e poesia. Me formei  em psicologia, mas isso se tornou detalhe. A vida já tinha me levado pra arte. Teatro, principalmente, em todas as funções. Agora, com a maturidade veio com força a poesia. Publiquei "Matéria de Rascunho" (duas edições, preparando a 3ª) e promovo "Peladas Poéticas" (toda 4ª feira no Leme. Se você quiser, na sua festa, sua escola seu trabalho).

A poesia diverte, antena, organiza, colore, além de ser o único verdadeiro antídoto pra coisificação precificante que nos assola.

Não fiz propriamente uma opção pela pobreza, mas sim por buscar minha essência. Fui viajar pelo país seguindo o exemplo de Mario de Andrade, Villa Lobos e Guimarães Rosa entre outros mestres. Aprendi com eles que é preciso conhecer nossa raiz para compreender quem somos, que Arte nos revela. E parte importante disso está na expressão do povo mais simples.

Eduardo Tornaghi - Casado desde  1995. Pai  de  duas lindas filhas.

Ator com diversos trabalhos no teatro, TV e cinema.

Tornaghi é lembrado, principalmente, pelas suas atuações em novelas da Rede Globo, como "A Moreninha" (1975), "Vejo A Lua no Céu" (1976), "Dancin Days" (1978), "Memórias de Amor" (1979), "Vereda Tropical" (1984) e "A Gata Comeu" (1985), esta sua última participação em novelas.

Atuou, também, na TVS, na novela "O Espantalho", em 1977 e foi o protagonista de "O Todo Poderoso" na Bandeirantes (1979/80).

Fez, ainda, pequenas participações no antigo seriado Caso Verdade e no programa Você Decide, ambos na TV Globo.

Em 2002, voltou ao cinema, protagonizando o filme "O Príncipe", de Ugo Giorgetti, ao lado de Bruna Lombardi.

TRABALHOS NA TELEVISÃO:

1973 - João da Silva .... Hélio

1975 - A Moreninha .... Leopoldo

1976 - Vejo a Lua no céu .... Fernando

1977 - O Espantalho .... Dirceu

1977 - Sinhazinha Flô .... Arnaldo

1978 - Ciranda Cirandinha .... Joel

1978 - Dancin' Days .... Raul

1979 - Memórias de Amor .... Jorge Argolo Ramos

1979 - O todo-poderoso .... Emanuel

1980 - Marina .... Paulo

1984 - Vereda Tropical .... Bráulio

1985 - Noite .... Mestre

1985 - A Gata Comeu .... Rafael

1987 - Carmem .... amante de Carmem

2002 - O Príncipe .... Gustavo

TRABALHO NO CINEMA:

1975 - Enigma para Demônios

1978 - Mulher Desejada ... Waldo [2]

1980 - O Grande Palhaço

1982 - Dôra Doralina

1982 - Das Tripas Coração

1983 - A Mulher-Serpente e a Flor

1983 - Doce Delírio

1985 - Noite

1989 - Sermões - A História de Antônio Vieira

1992 - Oswaldianas (episódio "Quem Seria o Feliz Conviva de Isadora Duncan?")

1999 - Tiradentes

2002 - O Príncipe ... Gustavo

2009 - Insolação ... Arquiteto

*FILMES: :

"Cara ou Coroa" com direção de Ugo Giorgetti e a série "Caçadores da Alma" de Silvio Tendler na TV Brasil.

Continua ator, diretor, roteirista, produtor militante e agora se dedica também à Poesia. Se não é mais visto nas novelas é puramente devido à um "sem jeito" para administrar essa parte da carreira.

A PELADA POÉTICA  é realizado toda quarta-feira a partir das 19 hs no quiosque  " Estrela de Luz", na praia do Leme  (Av. Atlântica - Posto 1 - em frente ao restaurante Fiorentina). Curtam o blogue e não

percam o Leme!

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Avenida atlantica ql6 leme, 22010 Rio de Janeiro

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Currículo

já soquei tijolo já virei concreto

já comi do bom já pastei sem teto

já passei vazio já sonhei repleto

só me falta chorar pra ser completo

já banquei o bobo me pensando esperto

já fechei a porta e ainda restei aberto

já comprei a banca - já fui objeto

só me falta chorar pra ser completo

já plantei a dor achando ser correto

já tive razão mesmo sem estar certo

já me fiz sublime - já fui abjeto

já clamei por voz no pleno deserto

já me atrapalhei com tudo que é afeto

só me falta chorar pra ser completo

- Eduardo Tornaghi -

Deixar correr pelo papel a mão

I

solta

sem ciência

sem direção

curtir mais

a cor da tinta

a curva da linha

o sentido do traço

Que

o sentido do troço

o ângulo do logos

o brilho da oclusão

Deixar pelo papel correr a mão

II

Deixar pelo papel a mão correr

e ver depois

se desenhos

ou palavras

se riscos

ou recados

Lembrar sempre

que desenhos são palavras

palavras são desenhos

e todos são riscos

todos são recados

Depois respirar fundo

mergulhar na inspiração

até calar a Babel

então ao expirar

Deixar correr a mão pelo papel

III

Deixar pelo correr a mão papel

e que a mágica se repita

mil e tantas e muitas vezes

até que a mão se solte

ligando-se assim à fonte

à cascata do aguadeiro

que generosa se derrama

levando o que é vivo a brilhar

até ser capaz

de passar a luz adiante

Deixa

- Eduardo Tornaghi -

PARTICIPAÇÃO NO FANTÁSTICO HÁ 30 ANOS ATRÁS (assista o vídeo):

Foto de Maria Catherine Rabello

Maria Catherine Rabello

Pernambucana, amante da poesia. “Amo minha vida e todos que fazem parte do meu mundo. Poesias são sonhos vividos, lembrados ou desejados. Poesia acalenta a alma e o coração. Sonhar é viver, viver feliz! Amo poesias, poesias de amor sempre! Sou sonhadora e feliz. Meus rabiscos são meus segredos, meu baú de sentimentos. Apresento lindas poesias de muitos corações iguais ao meu. Amar sempre!

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