A atitude suspeita da Globo de tentar transformar o terrorista num “louco”, um “lobo solitário”

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O autor do atentado contra Bolsonaro não é um tolo.

Nenhum néscio viaja tanto, tem tantos contatos, celulares, computadores; nem frequenta estandes privados de tiro.

E ninguém que queira se passar por insano faz um depoimento tão articulado em bases defensivas nitidamente pré-orientado, e tem uma defesa tão bem articulada executada por profissionais com tanta prontidão e habilidade.

Tudo envolto em nebulosas e evasivas declarações.

Segundo seu depoimento, a sua “missão” era “suicida”. Mas intuo que havia um plano “B” que foi acionado imediatamente após sua prisão, tudo conforme “planejado”.

A tentativa da Globo de adotar - a partir deste domingo (9), no Fantástico - uma linha editorial que induz a certeza de que se trata de um louco é muito suspeita.

Não creio que seja doido, nem lobo solitário.

Tenho um pressentimento instintivo que foi um ato milimetricamente planejado. Em equipe. E se está capitulado na Lei de Segurança Nacional, a competência investigatória é concorrente da ABIN em colaboração com a Polícia Federal, já que se trata de crime de Estado, como incontroverso.

A ABIN é o órgão central do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN), que tem como objetivo planejar, executar, coordenar, supervisionar e controlar a atividade de Inteligência do país.

Dentro das competências da ABIN está identificar e avaliar as ameaças, internas e externas, à ordem Constitucional.

Será o caso? Desde o ocorrido, e cada vez mais, tenho a sensação e suspeito que tenha caroço nesse angu.

Todos os fatos devem vir a público!

É um Direito da Nação!

Foto de Luiz Carlos Nemetz

Luiz Carlos Nemetz

Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz

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