
Boulos finalmente abre a boca, fala a verdade e diz uma coisa certa
06/09/2018 às 14:02 Ler na área do assinante
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) Guilherme Boulos, ora candidato a presidente da República com 1% das intenções de votos, sabe que não tem nenhuma chance eleitoral. Sempre soube. Afinal ele pode não ser uma boa pessoa, uma pessoa decente, um bom caráter, mas não é ‘burro’.
Na realidade, extremamente oportunista, Boulos ensaiou um discurso contundente e imaginou que poderia receber uma boa votação para preparar voos futuros. Nunca imaginou que fosse ficar patinando em 1%.
Desesperado com sua péssima performance, desandou a atacar a todo mundo.
Hoje o alvo foi Fernando Haddad.
Finalmente disse a verdade.
“É lamentável a gente ver, como vi na semana passada, o Fernando Haddad indo lá fazer beija-mão para o Eunício, para o Renan, depois de tudo o que aconteceu. Parece que a relação PT e PMDB virou caso de divã, caso de masoquismo”.
Ele não diz, no entanto, que tudo que Haddad faz é a mando de Lula. E também esqueceu de que Lula para eleger o próprio Haddad fez o ‘beija mão’ com Maluf.
Claro, naquela época o MTST recebia uma ajuda substancial do governo petista e Boulos não era candidato