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Pesquisa? A mais promíscua das ciências é a da estatística eleitoral
05/09/2018 às 22:37 Ler na área do assinante
Certa feita (2002) concorri a uma eleição. No sábado, véspera do pleito, todos os “institutos” davam o nosso percentual de votos como sendo de 12%. No dia seguinte, fizemos 29%. Podem conferir.
É um caso isolado? Nunca! Erro? Não, né! Devassidão comprometida pura.
Não fomos ao segundo turno por menos de 0,5% dos votos. Perdemos para o “voto útil”.
Esses institutos são velhacos infames, inescrupulosos e desacreditados.
Não é de hoje que eles interferem em favor do sistema.
Se o sistema é podre, eles também o são.
A eleição presidencial de 2018 está aberta. E pode ser decidida no 1º turno. Desejo isso? Pode ser que sim.
Se a batida do martelo seguir nessa manobra safada e sem vergonha não terei outra opção.
Não faço pesquisa. Mas tenho um palpite: esse ano essa corja vai passar vergonha.
As pesquisas no Brasil são todas “fake’s”.
E disso, eu tenho certeza! Sem margem de erro...
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz