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Os números identificam os “canalhas” culpados pelo incêndio e pela destruição de nossa memória cultural
05/09/2018 às 06:39 Ler na área do assinante
O Ministério da Fazenda e a Casa Civil da Presidência da República atestam que os recursos públicos destinados à UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro entre 2014 e 2017 subiram de R$ 2,6 bilhões/ano para R$ 3,1 bilhões/ano, mas que todo esse aumento de meio bilhão de reais por ano foi consumido com pagamento de salários e que a administração da universidade decidiu reduzir os valores destinados ao Museu Nacional em 43% no mesmo período.
Em nota oficial divulgada nesta terça-feira (4) no Jornal Nacional, da Rede Globo, a UFRJ é superficial ao negar esses números. Limita-se a dizer que é uma mentira ofensiva. Mas, não apresenta qualquer documento. Já os números do Ministério da Fazenda são públicos e estão disponíveis no portal institucional do órgão e também do Ministério do Planejamento. Duvido que sejam dados mentirosos.
A maioria das universidades públicas brasileiras tornaram-se redutos de politicagem de esquerda e verdadeiras máquinas de moer dinheiro público, sem mínimos resultados que possam justificar o volume de recursos investidos.
No Brasil, universidade pública não precisa dar resultado. Essa é a verdade dolorosa e escamoteada.
Não espanta o destino do Museu Nacional nas mãos dessa turma.
#ÉaLama
Helder Caldeira
Escritor, Colunista Político, Palestrante e Conferencista
*Autor dos livros “Águas Turvas” e “A 1ª Presidenta”, entre outras obras.