Os nomes daqueles que devem ser cobrados pelo incêndio no museu
03/09/2018 às 13:04 Ler na área do assinanteDesde 2004 já existe um alerta público sobre o risco do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro ser destruído por um incêndio.
Na época, a denúncia foi feita pelo então secretário estadual de Energia, Indústria Naval e Petróleo, Wagner Victer. Após uma visita ao museu, ele relatou ter ficado impressionado com a situação das instalações elétricas, em estado deplorável.
‘O museu vai pegar fogo. São fiações expostas, mal conservadas, alas com infiltrações, uma situação de total irresponsabilidade com o patrimônio histórico’, afirmou o Wagner Victer, naquela época.
Nada, absolutamente nada, foi feito.
Ultimamente, com a estrutura agonizando, obviamente devem ser culpabilizados os responsáveis pela administração do museu.
Ou seja, a direção da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), responsável pela administração, que notadamente aparelhou a gestão com fins políticos e ideológicos e totalmente alheia ao nosso patrimônio histórico.
Abaixo, a direção da universidade e a filiação partidária de seus integrantes:
Reitor: Roberto Leher – filiado ao PSOL;
Vice-reitora: Denise Fernandes Lopez – filiada ao PSOL;
Pró-reitor de graduação: Eduardo Gonçalves – filiado ao PCB;
Pró-Reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças: Roberto Antonio Gambine Moreira – filiado ao PCdoB;
Pró-Reitora de Extensão: Maria Mello de Malta – filiada ao PSOL;
Pró-Reitor de Pessoal: Agnaldo Fernandes – filiado ao PSOL.
O reitor, do PSOL, tentou atribuir a culpa aos bombeiros.
É uma canalhice sem precedentes.