

Vivemos para, em tempos de marxismo cultural e máximo aparelhamento estatal, ver um ministro do Supremo Tribunal Federal - Corte que tem por função precípua proteger a nossa Constituição - negar a soberania brasileira e dizer que o parecerzinho do subcomitê de uma entidade supranacional vale mais do que a lei do país.
A soberania nacional é princípio fundamental da Constituição e da formação de um Estado. Para quem não sabe, a Carta Magna, em seu PRIMEIRO ARTIGO e primeiro inciso, consagra como preceito fundamental, talvez, o mais importante a ser protegido e que garante o poder de decisão estatal: a Soberania Nacional.
Se o Brasil fosse um país sério, hoje, este ministro desleal estaria no olho da rua por justa causa, pois o que ele fez, enquanto juiz constitucional, foi negar a nossa própria Constituição, que por força de lei é obrigado a proteger. Seu ato equivale ao ato do engenheiro civil que decide deliberadamente edificar casas para caírem após a construção. Ou equivaleria à conduta do médico que estuda medicina com o único objetivo de matar seus pacientes. São posturas inconciliáveis com o exercício do ofício.
Senhor Edson Fachin: Vossa Excelência é uma vergonha nacional, traiu seu país sem cerimônia e com a arrogância dos tolos.
(Texto de Cláudia Wild)