Uma entrevista civilizada. Os entrevistadores baixaram muito a bola. Mas o que vi foi uma candidata contraditória, ambígua, dúbia, equivocada, evasiva, com confusão nítida. Quase que enigmática. Quem sabe uma "entidade" obscura, quase incompreensível.
Tivesse vontade, poderia ser uma boa benzedeira ou "pajé", talvez.
Tem méritos na sua luta pessoal? Claro que sim. Uma personagem que vai marcar uma época, mas longe - muito longe, das condições mínimas (mínimas mesmo) de sequer postular à presidência.
Se eleita fosse, seria uma figura obscura, indeterminada e problemática.
Ou mais uma grande piada.
Merece muito respeito. Mas voto? Jamais! Quando muito, um respeitoso "valeu"!
A democracia nos impõe cada peça...
Aqui pertinho de Blumenau, em Gaspar/SC, se diria que é "bilola". Não passa num psicotécnico. No principado de Ponta Aguda, seria tratada como uma "tadinha" (expressão que não consigo alcançar, traduzir com fidelidade).
Com todo o respeito, é claro...
Luiz Carlos Nemetz
Advogado membro do Conselho Gestor da Nemetz, Kuhnen, Dalmarco & Pamplona Novaes, professor, autor de obras na área do direito e literárias e conferencista. @LCNemetz