Pedro Cardoso, ator, brilhante como Agostinho, por anos, na Grande Família, há uns dias afirmou que todo milionário era ladrão — algo assim.
Pedro é milionário e honesto (no sentido de que trabalhou para ganhar o seu dinheiro). Quer dizer: o sujeito não consegue enxergar no próprio espelho para ver a estupidez que proferiu?
No Brasil, ter dinheiro, honestamente, é grave pecado. O garoto, no colégio, aprende desde cedo que empresário é ladrão, que buscar sucesso financeiro é imperdoável, e, dentro em breve, que Lula, o deus benevolente, com patrimônio multimilionário, foi vítima da “elite”.
Um grande amigo, me explicando como funciona a América, disse: lá, o moleque senta na calçada, vê um carrão e sonha em ter um igual no futuro. Aqui, o garoto já borbulha de ódio e tece comentários maldosos (como os de Pedro Cardoso).
A inveja corrói, e não há WD-40 que resolva.