Deltan quer acabar com farra das visitas a Lula
15/08/2018 às 15:38 Ler na área do assinanteA inclusão de Gleisi Hoffmann, Fernando Haddad e Wadih Damous na banca de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma verdadeira ‘fraude’, com fins notadamente político-partidários e eleitorais.
Gleisi e Haddad nunca exerceram a advocacia. Wadih Damous está afastado desde que assumiu o mandato de deputado federal.
Para o MPF está claro o objetivo meramente político na outorga de procuração para o ex-prefeito, a senadora e o deputado.
Nesse sentido, o procurador Deltan Dallagnol está pedindo a Polícia Federal que esclareça o sistema de visitas ao petista, ante os claros indícios de tentativa de burlar as regras.
O procurador na sua missiva argumenta o seguinte:
“A prerrogativa do advogado permite o exercício legítimo do mandato conferido pela parte, não o abuso ou a visita para fins políticos”.
Os fins estão explícitos. Os advogados de araque, sempre que saem da visita ao meliante, relatam para a militância os assuntos tratados, sempre políticos.