Folha de S.Paulo tripudia sobre cadáver de policial militar assassinada
09/08/2018 às 18:09 Ler na área do assinanteO jornal Folha de S.Paulo extrapolou todos os limites da decência, do respeito e da ética.
O que fez com a policial militar Juliane dos Santos Duarte é de uma sordidez sem limites.
Trataram a moça com o mais absoluto desrespeito, pisoteando em sua memória, sem o menor escrúpulo.
Uma tentativa medíocre de atribuir algum tipo de culpa a própria vítima, por sua própria morte, o seu cruel assassinato.
A matéria da Folha, escrita pelo jornalista Rogério Pagnan, publicada nesta quinta-feira, trazia a seguinte manchete: “Policial Juliane teve seus últimos momentos com bebida, pegação e dança”.
Nas redes sociais, o jornal recebeu a total desaprovação dos internautas e o jornalista foi cruelmente atacado em seus perfis.
Um dos perfis, o jornalista retirou do ar.
O outro, os comentários eram de bastante indignação. Eis alguns:
Mais tarde, percebendo a insensatez, o jornal modificou o titulo, substituindo a palavra 'pegação' por 'beijo'. De nada adiantou.
Denota-se um tratamento extremamente diferente ao que foi oferecido à vereadora Marielle Franco, assassinada recentemente no Rio de Janeiro.
Fica a nítida impressão de que o problema do jornal, cada dia mais decadente, é com a instituição, com a polícia e com as pessoas de bem.
Não é sem causa que dia-a-dia perde mais leitores.
É triste esse tipo de 'jornalismo'.