A entrevista de Bolsonaro, as coisas como elas estão e o risco de assassinato
31/07/2018 às 19:42 Ler na área do assinanteTenho aqui a pretensão de descrever, na realidade política, as coisas como elas estão. Azar de quem não gostar: o autor aqui não há de se comportar “democraticamente” (seja lá o que signifique isso no Brasil de 2018).
Vou escrever com a humildade de um torcedor da Seleção Argentina, a delicadeza de Mike Tyson e a caridade de Voltaire.
A expectativa da Nação com relação à participação de Bolsonaro no interrogatório do processo administrativo e disciplinar, na Comissão de Ética, no depoimento à Policia, que foi o Roda Viva deixou passar, sem maiores comentários, uma notícia bombástica do Jornal Nacional.
A Rede Globo, no seu show de mentiras diárias das 8 da noite, assumiu claramente o papel de “Polícia da Imprensa”.
Polícia da Imprensa, sim! Ontem a Globo anunciou que “vai reunir seus veículos de comunicação para combater as “fake news” nas Redes Sociais! Pergunto o seguinte: quem foi que deu procuração à Globo para defender o Brasil de notícias falsas no Facebook, Twitter ou seja onde for? Quem são a Globo, BAND, RBS, SBT ou Record para dizerem aos brasileiros aquilo que é verdade ou mentira? Eles que se preocupem com a veracidade daquilo que eles mesmos publicam!
O Brasil não precisa de ajuda da Rede Globo; precisa de ajuda CONTRA a Rede Globo, RBS, BAND, Record e, é claro, como se viu ontem à noite na entrevista de Jair Bolsonaro, contra o bando de picaretas do PT, PSOL e PC do B que aparelharam a TV Cultura!
Fake News, expressão popularizada por Donald Trump para ser usada contra escória comunista que infesta a Costa Leste dos Estados Unidos, é algo que não tem sentido algum no Brasil. O Brasil não tem Fake News; tem Fake Press! A imprensa brasileira INTEIRA é controlada por Vagabundos Petistas, do PSOL e PC do B e as redações já eram dominadas pelos “antepassados deles”, por gente do “Partidão”, como o comunista Vladimir Herzog, desde a década de sessenta.
Antes de terminar o JN, já era notícia o fato de que o Ministério Público Federal quer reabrir o caso de Vladimir Herzog (só o do Herzog; o do Mário Kozel Filho pode deixar como está) – estava dada a dica sobre o que seria a entrevista do Bolsonaro.
A “Yoko Ono da Coréia do Norte” que trabalha na Revista VEJA e seus “companheiros de Revolução Jornalística” da bancada do Roda Viva deixaram isso bem claro no início da entrevista de ontem e mais: deram “uma palinha”, “um gostinho”, de qual será o nível da relação da Imprensa Vagabunda Petista com um eventual governo de Jair Bolsonaro.
Falaram sobre tudo: escravidão, Herzog, 1964, Brilhante Ustra, colonização portuguesa, Jesus Cristo...não abordaram a descoberta do fogo e a construção das pirâmides do Egito, mas todos os outros “assuntos recentes” foram abordados, sim !
Irônico é ver a Imprensa, essa Imprensa que vimos ontem no Roda Viva, essa gente da Globo e de outras Organizações pagas pelo Foro de SP, sustentarem que “é preciso melhorar o nível dos médicos no Brasil e que uma prova nacional depois da formatura é importante para garantir que o médico esteja apto para exercer a profissão”...rss.
O Médico Brasileiro precisa estar “apto para exercer a profissão” no país do “mosquito da gripe”, das “doulas”, das “práticas alternativas”, do “Dr. Bumbum”, do Alexandre Padilha, da “dancinha da gestante” e agora do “Jesus refugiado” do Roda Viva...rsrs
Bolsonaro, eu lhes digo sem ser fanático pela ideia de ser governado por ele, saiu-se muito bem: eu não teria (nem quero ter) a metade do equilíbrio emocional que ele teve ao escutar que “Jesus foi refugiado”, que “temos dívida histórica com negros” e outras asneiras dignas de Diretório Central de Estudantes da UFRGS, USP, UnB e dessas histéricas anoréticas feminazis que tem mais quantidade de cabelo nas axilas do que na cabeça raspada com máquina zero.
Se alguém me perguntasse (como fizeram para Bolsonaro) qual seria “meu legado” para o Brasil, eu responderia de cara: “livrar a Nação da hegemonia marxista na imprensa, das mentiras e da dominação cultural de gente como vocês” (pronto: fim da entrevista na mesma hora..rss), mas como eu já escrevi antes – votarei em Bolsonaro com a esperança de que ele chame o Exército, feche o Congresso, acabe com a existência do STF (deixando apenas o STJ) e promova uma verdadeira guerra contra o tráfico de cocaína no país.
Nãos sei se minha esperança se realiza: acredito que até outubro a Organização Criminosa (o “sistema” como dizia o Coronel Nascimento) pode assassinar Bolsonaro, penso que as urnas podem ser fraudadas para dar a vitória para um “suco d’água” como Alckmin ou para uma “mulher de plástico” como Meirelles.
Tenho também o medo de que a quadrilha do MDB que vai continuar controlando o Congresso proponha o impeachment de Bolsonaro e que o gigolô de escritório de advogacia e office boy petista que controla o STF dê andamento à coisa.
É isso, meus amigos, assim são as coisas como elas estão aqui no Brasil: teremos que esperar até outubro para ver o que acontece e rezaremos para que Jesus Cristo nos ajude…
Aliás, por falar em Jesus e antes do ponto final: lembro ao companheiro da Teologia da Libertação que estava na bancada ontem (e que no seminário deve ter feito a alegria dos colegas de dormitório) que Jesus Cristo, além de não ter fugido de coisa alguma durante a vida, nunca mandou matar o Prefeito de Jerusalém e não tomou porre antes de ser crucificado.
Milton Pires
Médico cardiologista em Porto Alegre