O imortal José Dirceu, o Drácula da política brasileira

23/07/2018 às 21:22 Ler na área do assinante

O impossível acontece.

Após 2 cassações, 3 condenações e 5 prisões, José Dirceu reaparece como líder de um movimento de conquista do poder conhecido como “Operação Lula Livre”.

José Dirceu é o Drácula da politica brasileira.

Não adianta crucifixo, estaca de madeira ou penca de alho, Dirceu sempre ressuscita e sai das trevas para chupar o sangue do eleitorado brasileiro.

Desde que caiu em desgraça Dirceu já foi condenado a mais de 30 anos de cadeia.

Ficou pouco tempo.

Com ajuda de “cumpanheiros”, foi preso, solto, preso, solto, depois preso, depois solto novamente.

Tal como Drácula, Dirceu sempre ressuscita e hoje, novamente livre, dedica-se a conclamar o povo a se revoltar contra o sistema em vigor.

Preso e deportado por ter tentado tomar o poder pela força das armas, Dirceu voltou incógnito, disfarçado como agente marxista cubano, para se infiltrar no sindicalismo paulista.

Desta vez, o plano era assumir o poder pela força do voto.

Como suas ideias marxistas não tinham guarida junto ao empresariado, eterno cúmplice dos políticos bem sucedidos, Dirceu partiu para o saque das prefeituras.

Celso Daniel, Antônio Palocci e Marta Suplicy são bons exemplos desse período de iniciação ao crime.

Com o dinheiro arrecadado partiu para a conquista do poder.

Com seus novos aliados, Michel Temer, Aécio Neves, Lula, José Serra e outros, conseguiu incluir na Constituição de 1988 clausulas que inviabilizavam a prisão de políticos corruptos, tais como o foro especial e o transito em julgado.

Por precaução, estendeu esse benefício a eventuais algozes, tais como juízes, promotores, desembargadores, ministros e os militares.

Com o esquema montado, partiu para a conquista do empresariado prometendo aliança eterna na partilha do erário.

Bem sucedido, elegeu seu poste, o sindicalista Luís Inácio Lula da Silva, posicionando-se no cargo estratégico de Ministro Chefe da Casa Civil, posição essa que lhe permitia cooptar toda a classe politica.

Retalhou a Petrobras entre José Janene, do PP; Renan Calheiros, do grupo do PMDB Senado e Michel Temer, do grupo do PMDB da Câmara; os Correios ficaram com Roberto Jefferson, do PTB; entregou Minas e São Paulo ao PSDB de Covas, Aécio e Alckmin e o Rio de Janeiro ao PMDB de Sergio Cabral e Eduardo Cunha.

Os demais partidos receberam porções menores, mas não menos compensadoras.

Reservou para o PT as grandes obras e o dinheiro do BNDES.

Segundo a Lava Jato, Emilio Odebrecht entregou R$ 16 bilhões e Joesley Batista outros R$ 800 milhões.

Estava tudo pronto para assumir o poder em 2012 quando uma briga de quadrilhas desalojou-o do poder.

Dirceu não desanimou e mesmo preso e condenado persistiu na luta.

Tem quase todos os candidatos em suas mãos, pois em algum momento usou o seu poder para protegê-los, enriquecê-los ou chantageá-los.

Se qualquer um for eleito, cobrará liberdade total para si e seus companheiros e reiniciará sua luta.

Seu único risco são os candidatos que nunca participaram da rapina, tais como Jair Bolsonaro e João Amoedo.

Dirceu não é imortal.

Drácula também não.

Ambos podem ser exterminados mediante exposição aos raios de sol.

No clássico filme da Hammer, Peter Cushing abre as cortinas do castelo e mata Christopher Lee, o Drácula.

Joaquim Barbosa abriu as cortinas do Planalto e expôs José Dirceu.

Agora cabe a nós, eleitores, varrer as cinzas do passado e fazer a limpeza definitiva de todos os demônios remanescentes de Brasília.

Às urnas, cidadãos, às urnas!!!

(Texto de Roberto Saboya)

da Redação
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