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Com o ex-chefe preso, Marun sai em busca de organizar estratégia para a impunidade
23/07/2018 às 08:31 Ler na área do assinante
O grande responsável por Carlos Marun estar protagonizando cenas estarrecedoras no cenário político nacional foi preso na última sexta-feira (20).
Trata-se do ex-governador de Mato Grosso do Sul André Puccinelli, mentor de Marun, amigo de Temer e corrupto inveterado e perigoso.
A prisão de Puccinelli é preocupante para o ministro. Marun foi secretário de André e teve participação ativa em diversos episódios nebulosos havidos nas gestões de seu ex-chefe, duas vezes prefeito de Campo Grande e duas vezes governador de Mato Grosso do Sul.
Assim, em mensagem encaminhada a deputados do MDB, Marun busca claramente viabilizar uma estratégia que lhe assegure a impunidade. Teme que, sem foro privilegiado, que perderá a partir de janeiro, o seu destino coincida com o de Puccinelli.
Nesse sentido, o extravagante ministro está propondo a anistia ao Caixa Dois, o SUS pago, a Lei do Abuso de Autoridade e uma Corte Superior que sobreponha o STF.
Noutras palavras, uma fórmula que promete onerar mais ainda a população, controlar a PF e a magistratura e uma nova Corte para os apaniguados, certamente com uma estrutura repleta de mordomias.
É um demente, completamente irresponsável.
Só mesmo Temer para tê-lo como ministro.