Flávio Cesar e a ausência de condições éticas e morais para presidir a Câmara Municipal de Campo Grande

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Diante de toda a conturbação política envolvendo a cidade de Campo Grande, principalmente no âmbito do legislativo, onde investigações policiais  desvendaram que quase a totalidade dos vereadores estão envolvidos com a prática de corrupção, o presidente Mario Cesar foi afastado por determinação judicial e, em seu lugar, assumiu o vice, Flávio Cesar.

Difícil saber qual dos dois é pior, Mario ou Flávio

, uma dupla dissimulada e sem qualquer compromisso com a cidade, ambos com sério envolvimento no golpe político em Campo Grande, Operação Lama Asfáltica e outras mazelas.

Com relação ao Mario, hoje popularmente conhecido como "Zé Carioca" - um apelido que é uma injustiça com o personagem dos quadrinhos, vez que o papagaio, preguiçoso e dorminhoco, é uma figura do bem - não há necessidade de maiores delongas, pois já está devidamente encalacrado, sua participação é evidente e ele, acuado, já confessou algumas ações maléficas. Se a Justiça for firme, em razão das provas já obtidas, será cassado, perderá o cargo de auditor-fiscal do município e terá que devolver a grana que surrupiou dos cofres públicos, além do que terá que cumprir a pena privativa de liberdade, em razão de sua iminente condenação.

Num outro artigo publicado recentemente dedico a discorrer sobre a personalidade e as falcatruas do abominável Mário. Veja aqui

E o tal do Flávio, será que vai sair ileso?

Não pode, de jeito nenhum. Está tão enrolado quanto o seu parceiro. Teve participação ativa no golpe. Não tem a mínima condição de prosseguir conduzindo o Poder Legislativo de Campo Grande.

Além disso, denuncia que está nas mãos de membros do Ministério Público, dá conta de que Flávio Cesar atua em conjunto com o empresário Micherd Jafar Júnior,

dono da Gráfica Alvorada, aquela mesma que foi mencionada por André Puccinelli, numa gravação interceptada pela Polícia Federal, beneficiária no apagar das luzes de seu governo de um presentinho natalino milionário, além de outras benesses ilícitas ao longo da infame gestão.

Flavio e Micherd, de acordo com o que está sendo apurado, utilizam a igreja Adventista do 7º dia,

da qual são membros, para a prática de lavagem de dinheiro. A quadrilha que atua nesse sentido é numerosa, tem nomes de outros políticos e o caso poderá vir a tona a qualquer momento.

Por outro lado, Flávio Cesar foi flagrado negociando cargos com Rodrigo Pimentel, como compensação pelo golpe político que culminou com a cassação do prefeito Alcides Bernal. Tudo indica também que foi beneficiário do esquema de propina bancado pelo empresário João Amorim, onde atuando na condição de vice-presidente da Câmara, ao lado do famigerado Zé Carioca, direcionaram a casa de leis, criminosamente, no sentido da cassação.

Nas últimas ações de campo do Gaeco, é tão flagrante o seu envolvimento, que a Justiça determinou a apreensão de seu aparelho celular. Mesmo assim, não fosse a providencial recondução de Alcides Bernal, Campo Grande teria na data de seu aniversário, esta figura perniciosa na condição de prefeito. 

Diante do quadro exposto, sua atuação a frente do legislativo, é prejudicial e perigosa. A Justiça necessita dar mais esta resposta à sociedade, afastando este cidadão e os demais vereadores cuja participação no golpe e no recebimento de vantagens ilícitas já está exaustivamente comprovada.

José Tolentino

Editor do Jornal da Cidade Online

Nota da Redação: Clique aqui e conheça o posicionamento oficial da Igreja Adventista, mencionada na matéria. 

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