Com Toffoli na presidência do STF a fraude eleitoral que elegeu Dilma irá se repetir?
07/07/2018 às 20:46 Ler na área do assinanteA tempestade de indecência “sistêmica” que se aproxima com a posse do Ministro Dias Toffoli, ex-advogado do PT, na Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e, por consequência, a do novo ‘poste’, FERNANDO HADDAD, na Presidência da República, sem dúvida somente poderia ser concebida dentro de uma sociedade absolutamente carente de princípios morais e políticos e que já tivesse perdido qualquer resquício de dignidade e vergonha na cara.
Essa verdadeira “armação” corre célere, mais rápida que um relâmpago. Tudo preparado nos mínimos detalhes, etapa por etapa.
A ‘corja’ política não perdeu tempo. Adonou-se ao máximo dos Três Poderes Constitucionais, “aparelhando-os” para dar-lhes o suporte político e jurídico requeridos. E não faltou o apoio decisivo e mesmo o patrocínio do “sistema”, na concepção mais atualizada também conhecido por “mecanismo”.
Era para ser Lula. Mas esse nome ficou demasiadamente desgastado e sujo politicamente. Poderia comprometer os interesses do “mecanismo”, que não tem qualquer ideologia, seja de direita, centro ou esquerda, a não ser aquela que coincida com os próprios interesses. Para ele Lula sempre foi um mero instrumento, uma “ferramenta”, um “descartável”, embora o “cara” sempre se achasse o “tal”.
Urge agora apostar em “sangue novo” (Haddad), nem importando que seja tão ruim ou pior ainda que o “antigo”. E na aparência, para fins de atrair os votos dos seus eleitores comprados ou idiotizados, Lula é que estaria indicando o novo “poste”. Mas esse “poste” na verdade vai ser a escolha do “mecanismo”. Tudo está previamente acertado. Por enquanto, o “mecanismo” não abandonará a esquerda, porque foi onde mais ganhou dinheiro. Os bancos que o digam...
Quem tiver boa memória lembrará que Toffoli presidiu o TSE nas eleições de 2014, que deu a vitória a Dilma Rousseff (PT), na mais flagrante fraude eleitoral já vista no mundo, quando usaram um sistema de urnas eleitorais eletrônicas manipuladas e fraudadas, garantindo a vitória de Dilma, numa impressionante “virada” na prorrogação do segundo tempo do jogo eleitoral. Ditas urnas eletrônicas “coincidentemente” são do tipo das que foram usadas na Venezuela de Maduro, e que serão usadas novamente nas eleições brasileiras de 2018.
Ora, se Toffoli conseguiu dar a vitória (fraudada) a Dilma, em 2014, presidindo o TSE, certamente o mesmo se repetirá a partir de setembro, quando ele terá mais poder ainda e passará a comandar o Supremo, do qual o TSE não passa de “puxadinho”.
A maior prova da fraude de 2014 esteve no estranho silêncio de Willian Bonner, da Globo, que apresentava com exclusividade as totalizações dos votos do TSE, e que manteve em silêncio “sepulcral” os resultados parciais das urnas até que Dilma “emparelhasse” e começasse a ultrapassar o outro candidato (também imprestável), e acabou “vencendo”.
Foi o tempo que bastou para mostrar às escâncaras a fraude eleitoral cometida. Se dessem um jeito de prender Bonner e ele contasse tudo o que sabe em eventual “colaboração premiada”, tudo ficaria esclarecido” Nele ,sem dúvida, está o “segredo do cofre”.
Contrariando todas as previsões mais otimistas da sociedade voltada para a prática do bem, Lula certamente será solto logo. E concorrerá ”indiretamente”, apoiando Haddad. E como já aconteceu antes na gestão de Dilma, se Haddad vencer, Lula será o verdadeiro Presidente.
A única prova material da fraude eleitoral que está a caminho seria aquele percentual de 5% (cinco por cento) de urnas eletrônicas, com voto impresso em paralelo, conforme aprovado pelo Poder Legislativo na minirreforma eleitoral de 2015, e que recentemente foi anulada e riscada do mapa eleitoral, por ser considerada (absurdamente) “inconstitucional”, pelo STF, na ADI- Ação Direta de Inconstitucionalidade Nº 5.899/18, promovida pela Procuradora Geral da República, verdadeiro “capacho” do Presidente Temer , envolvido, pode-se dizer com absoluta certeza, “até o pescoço”, com essa rafuagem política que nomeou seus prepostos nos tribunais, e que juntos arquitetaram toda essa falcatrua eleitoral, tentando, mas não conseguindo, esconder a fraude que se avizinha nas próximas eleições.
Essa farsa chega a ser tão grotesca que as “turmas” do MDB e do PT se fingem de oposição e mesmo “inimigas” uma da outra, quando na verdade são todos “farinha do mesmo saco”, e um conjunto de vermes com certa aparência humana, que se alimenta da mesma carniça política. Essa “dupla” pode ser reforçada pelo PSDB, e tantos outros partidos.
Tenho convicção que nesse sentido Temer trabalha para o PT e seus candidatos. A “rejeição” de Temer apontada nas pesquisas tende a “pontuar” para o PT, que ainda tem a cara de pau de apresentar-se como o maior “opositor” de Temer. Mas o PT só esquece de um “simples” detalhe: dos 15 anos de desgraça política do Brasil, desde 2003, o PT de Lula/Dilma é o maior responsável por 13 desses “malditos” anos, e o MDB, de Temer, por 2 deles, apesar da sociedade e “solidariedade” política que sempre houve entre eles.
É certo que esse percentual de 5% de urnas com voto impresso não teria o peso necessário para alterar o resultado do vencedor das eleições, mesmo porque as demais 95% de urnas seriam as decisivas. Só os votos eletrônicos manipulados nos gabinetes do TSE estariam decidindo. Trocando em miúdos: os votos impressos não mudariam o vencedor das eleições. Mas mostrariam aos eleitores como eles caíram como “patinhos” nessa falcatrua eleitoral. Esse julgamento do STF colocou por terra qualquer esperança que ainda poderia restar quanto à idoneidade desse tribunal. O que esperar agora com Toffoli, “cupincha” do PT, na Presidência do STF?
Especialmente nas últimas semanas o STF nem mais se constrange ou faz questão de esconder a sua parcialidade ao livrar os políticos ladrões oriundos dos quadros especialmente do PT, PSDB e MDB. Os corruptos estão vencendo de “goleada”. Certamente mais de 80% deles estão sendo favorecidos pela bandalheira “jurisdicional” que se passa no STF.
É certo o grande poder e a influência exercida pela Presidência do STF, pautando julgamentos no “Pleno”, e outras atribuições da sua exclusiva competência. Ora, se os absurdos que ultimamente estão sendo cometidos no STF foram “presididos” pela Ministra Cármen Lúcia, que “enganou” bom tempo, o que não dizer a partir do momento (setembro de 2018) que o Ministro Dias Toffoli, ligado umbilicalmente ao PT, assumir o comando do STF?
E como ficam os militares nessa “pendenga” toda? Eles estariam mais ao lado do povo ou dos políticos corruptos?
A melhor explicação que poderia ser dada para responder a essa indagação seria a comparação entre o Poder Militar e o Poder Judiciário. A grande diferença entre eles é que o Poder Judiciário é um dos Três Poderes Constitucionais, ao lado do Executivo e do Legislativo, ao passo que o Poder Militar não é considerado como tal. Chamam-no, resumidamente, de “Forças Armadas” (FA), inclusive na Constituição. Certamente os “geniais constituintes” sempre pensaram que os militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, eram iguais aos avestruzes, que enfiam a cabeça em buracos pensando que estariam escondendo os seus corpos. Os políticos preferiram reservar um papel de “subserviência” consciente aos militares.
Mas a “subserviência” militar funciona de fato? No que ela se distinguiria da “subserviência” da alta cúpula do Poder Judiciário (STF) aos políticos corruptos responsáveis por suas indicações?
O “infeliz” resultado que vamos encontrar pela frente é a manifesta e total subserviência das cúpulas do STF e das Forças Armadas aos interesses dos lacaios e corruptos que dominam a política. Tanto o STF quanto as Forças Armadas foram “aparelhados” para dar proteção aos criminosos que agem através da política, nos Poderes Executivo e Legislativo.
Por essa razão não existe outra maneira para afastar as quadrilhas de criminosos da política que dominam o Brasil que não seja aquela que num primeiro momento afastasse definitivamente as cúpulas do Poder Judiciário e das Forças Armadas, igualmente responsáveis pela situação caótica vivida pelo Brasil. A “limpa” deveria começar por aí, não “poupando” nenhum dos Poderes Constitucionais.
A verdadeira Justiça Brasileira tem residência fixa nas Instâncias Inferiores, não nas “Superiores”, o mesmo podendo ser afirmado em relação ao “Poder Militar” (queiram, ou não, de fato é um “Poder”, ou uma “Força”).
Seria difícil adivinhar quem estaria ao LADO do povo? E CONTRA o povo?
E se os militares da tropa e da caserna optassem pelos legítimos interesses do povo, “contrariando” seus comandos, “cúmplices” dos políticos, certamente com essa atitude estariam dando os meios morais e também materiais necessários à libertação desse povo, talvez mediante o acionamento do dispositivo previsto no artigo 142 da Constituição (Intervenção), que combinado com o seu artigo 1º, parágrafo 1º, consagra o PODER INSTITUINTE E SOBERANO DO POVO.
Sérgio Alves de Oliveira
Advogado, sociólogo, pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro).