Em entrevista, Dias Toffoli demonstra toda a sua torpeza como ser humano (Veja o Vídeo)
05/07/2018 às 13:33 Ler na área do assinanteNão é segredo a forte ligação havida entre o cidadão José Antonio Dias Toffoli e o ex-ministro José Dirceu.
Da mesma forma, todo mundo sabe da ligação umbilical entre o atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Partido dos Trabalhadores.
Dias Toffoli construiu a sua vida na advocacia dentro do PT.
Começou a advogar em 1991 como consultor jurídico na Central Única dos Trabalhadores (CUT), um braço do PT, de 1993 a 1994.
Da CUT, Toffoli foi para a assessoria do PT, na Assembleia Legislativa de São Paulo e depois na Câmara Federal.
Foi o advogado de três campanhas presidenciais de Lula.
E, finalmente, antes de ser premiado com o cargo de ministro do STF, foi subchefe da Casa Civil, subordinado justamente a José Dirceu.
Infelizmente, na condição de ministro do STF, suas atitudes só demonstram a fidelidade a esse passado.
Para tanto, vale fazer uma rápida retrospectiva de algumas de suas decisões, todas manifestamente em confronto com a legalidade:
– mandou soltar o ex-ministro petista Paulo Bernardo em junho de 2016, pulando duas instâncias (TRF e STJ);
– votou contra a prisão em segunda instância em outubro de 2016, dois meses após Lula ter sido indiciado pela PF no caso do triplex e mesmo tendo dito em fevereiro daquele ano que sempre teve consigo “que não era necessário aguardar o recurso especial” junto ao STJ “nem o extraordinário” junto ao STJ.
– votou em maio de 2017 a favor da soltura de José Dirceu, seu ex-chefe na Casa Civil do governo Lula, que estava em prisão preventiva na Lava Jato desde agosto de 2015;
– votou em março de 2018 pelo impedimento da prisão de seu padrinho Lula até o dia 4 de abril;
– votou pela concessão do HC de Lula em 4 de abril;
– votou pela concessão do HC do ex-ministro petista Antonio Palocci em 11 de abril;
– votou em 24 de abril para tirar de Sergio Moro as menções da delação da Odebrecht a Lula que tratam do sítio de Atibaia e do Instituto Lula;
– votou, em 26 de junho, pela anulação de provas recolhidas pela Polícia Federal contra o casal petista Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo, na busca realizada no apartamento funcional dela, no âmbito da Operação Custo Brasil;
– votou novamente, em 26 de junho, pela soltura de seu ex-chefe José Dirceu, condenado em segunda instância a 30 anos de prisão.
Denota-se ai uma atuação temerária, extremamente parcial, eminentemente partidária.
Assim, quando Toffoli despe-se totalmente da elegância e diz que quem pensa que sua atuação é parcial é ‘ignorante, imbecil, burro, néscio’, está agindo com torpeza e agredindo grande parte da população brasileira, que assiste estupefata a sua atuação nefasta, haja vista os exemplos apontados acima.
Veja o Vídeo: