Para petistas tática de manter presidiário candidato é perfeita
02/07/2018 às 18:30 Ler na área do assinanteAlguns petistas graduados começam a admitir que a insistência na manutenção de Lula como candidato não passa de uma estratégia com o intento de ‘segurar’ os votos do meliante.
Nesse sentido, confessam que o objetivo vem sendo alcançado.
Com Lula ‘candidato’ conseguem segurar os ‘esquerdistas’ e evitar a migração para Ciro ou Marina.
Entendem que se Lula tivesse admitido sua saída da disputa, essa migração fatalmente teria ocorrido e a transferência de votos para um eventual ‘poste’ ficaria muito mais complicada.
A crença é de que assim, após o registro das candidaturas, em agosto, com Haddad sendo anunciado o candidato de Lula, ficará mais fácil a transferência de votos.
A tática eleitoral está definida. Lula aparecerá na TV dizendo o seguinte: “Eu, Lula, sou Haddad”. O candidato vai responder: “E eu, Haddad, sou Lula”.
O detalhe é que Lula não tem logrado êxito em suas tentativas de transferir votos.
Sua ultima derrocada ocorreu há poucos dias na eleição fora de tempo no Tocantins. A senadora Kátia Abreu, até então líder nas pesquisas, caiu para a quarta colocação após receber o apoio de Lula.