Há uma percepção clara que a insatisfação do de todo o povo com a corrupção é generalizada.
É um sentimento unânime. Mas com uma pequena, mas decisiva qualificação. Todo mundo é contra a corrupção. Mas dos outros. As suas e dos seus sempre tem alguma justificativa para ser e continuar sendo praticada.
Lula pode até ser corrupto, mas para os seus adeptos, seria justificável: foi por um "bom propósito", ou por um "bom motivo".
Em suma, a rejeição à corrupção será predominante e unânime, mas pouco afetará as decisões dos eleitores e os resultados. Muitos e muitos corruptos continuarão sendo votados e eleitos: "Rouba, mas nos atende". Será o novo lema, substituindo o "rouba, mas faz".
Jorge Hori
Articulista