Chico Buarque CALABAR da Holanda: um CANALHA (ainda) às soltas!
Manter um apartamento em Paris é um charme e um sonho de muitos, mas se para conseguir isso o preço é TRAIR a PÁTRIA, vale a pena?
30/06/2018 às 08:52 Ler na área do assinantePor mais uma dessas ironias do destino, as palavras ou nomes “Calabar” e “Hollanda” voltaram a fazer um parzinho perfeito e perfeitamente atual.
A REAL História do Brasil jamais foi contada corretamente nas escolas, seja no então chamado Grupo Escolar, ou no Curso Ginasial, ou depois, no que era o Curso Colegial. Os nomes dessas fases do ensino mudaram ao longo dos anos, porém, como se costuma dizer a cada mudança de governo, “mudam as moscas, porém a merda continua sendo sempre a mesma”...
A maioria das pessoas provavelmente se lembra vagamente que, durante o período colonial do Brasil, este país foi vítima de duas invasões holandesas.
Em 1621 ocorreu a fundação da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais que, não apenas detinha o monopólio do tráfico e do comércio de escravos nas Américas, mas que nutria como seu principal objetivo o de se apossar e dominar totalmente o comércio do açúcar produzido na Região Nordeste do Brasil, estabelecendo assim uma espécie de truste, através do qual ditariam os preços dessa iguaria que era importada e consumida pela maioria dos países tanto do Ocidente quanto do Oriente.
A invasão de Salvador (1624-1625)
Cientes da vulnerabilidade das povoações portuguesas no litoral Nordeste brasileiro, os administradores da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais (W.I.C.) decidiram pelo ataque à então capital do Estado do Brasil, a cidade do Salvador, na capitania da Bahia. Desse modo, no dia 10 de Maio de 1624, uma expedição da W.I.C., com vinte e seis navios transportando um efetivo de cerca de mil e setecentos homens sob o comando do almirante Jacob Willekens, atacou e conquistou a capital. A administração da cidade passou a ser exercida pelo fidalgo holandês Johan Van Dorth.
O Governador da Capitania de Pernambuco, Matias de Albuquerque, foi então nomeado Governador-Geral, administrando a colônia a partir de Olinda, e enviando expressivos reforços para a guerrilha sediada no Arraial do Rio Vermelho e no Recôncavo Baiano
Todavia, em 1625 a Espanha enviou uma poderosa armada de cinquenta e dois navios, com cerca de doze mil homens sob o comando de D. Fradique de Toledo Osório, marquês de Villanueva de Valduesa, e do general da armada da Costa de Portugal, D. Manuel de Meneses, expedição essa que derrotou e expulsou os invasores holandeses a 1 de maio desse mesmo ano.
A invasão de Olinda e Recife (1630-1654)
De posse de novos recursos, adquiridos, como sempre, através de atos de explícita pirataria, os neerlandeses armaram nova expedição, desta vez contra a mais rica de todas as possessões portuguesas, a capitania de Pernambuco. O seu objetivo declarado era o de restabelecer o completo monopólio no comércio do açúcar. Uma nova e poderosa esquadra, com sessenta e sete navios e cerca de sete mil homens, em fevereiro de 1630 investiu sobre as freguesias de Recife e Olinda, as quais foram rapidamente capturadas. Com a vitória, os invasores foram a seguir reforçados por um efetivo de mais seis mil homens enviados da Europa, para assegurar a posse da conquista.
A aquisição de mão de obra escrava tornou-se imprescindível para o sucesso do empreendimento neerlandês e, por essa razão, a W.I.C. começou a traficar escravos da África para o Brasil.
Matias de Albuquerque, então interventor da coroa portuguesa na capitania de Pernambuco, retirou toda a população civil e os defensores das cidades invadidas e iniciou a organização de um foco de resistência no chamado Arraial Velho do Bom Jesus.
E é aqui que entra em cena o inspirador traíra do Chico Bosta da Holanda. Tratava-se de um português de nome Domingos Fernandes CALABAR, nascido em Pernambuco no ano de 1609. Conhecido contrabandista e profundo conhecedor que era das estratégias e recursos do exército português, por puro “ideali$mo”, em 1632 passou às hostes holandesas todos os pontos fracos das defesas portuguesas ao longo da costa brasileira, do que logo resultou a queda do foco de resistência que se estabelecera no Arraial Velho do Bom Jesus, bem como a expansão do domínio holandês que passou a se estender desde a Capitania do Rio Grande do Norte até a da Paraíba.
Mentiras têm pernas curtas, mas as traições à Pátria também. Em 1634, numa fortuita batalha entre as forças de Matias de Albuquerque e uma tropa holandesa, ocorrida numa localidade conhecida como Porto Calvo, os portugueses sagram-se vitoriosos e, como prêmio máximo, capturaram o traidor Calabar que ali se encontrava. Ó Glória, Ó vingança maligna! Calabar foi sumariamente enforcado e, a seguir, teve seu corpo esquartejado e seus quartos pendurados em postes por toda a Recife e Olinda. Eis aí uma maneira EXEMPLAR de se castigar um traidor da Pátria, a mais abjeta das infrações humanas!
Perto da pena prescrita por Dante Alighieri aos Traidores da Pátria, conforme escreveu em sua famosa “Divina Comédia”, o destino de Calabar até que me soa como uma bênção. Dante imaginou seu famoso Inferno como uma longa espiral descendente, de tal forma que, dependendo da gravidade dos pecados cometidos, as pessoas eram colocadas num nível ou volta dessa espiral, para cada qual havia um castigo apropriado. É de suma importância que saibam aqui que, para Dante, o PIOR CRIME que alguém poderia cometer em vida era exatamente o de trair sua pátria.
Por esse motivo, os traidores da pátria foram colocados por Dante exatamente na última volta ou vértice de seu imaginário Inferno. E o castigo ali perpetrado era praticado por dois ferocíssimos cães, semelhantes ao Cérbero, com a voracidade e presas de leões, que ficavam incessantemente roendo o crânio dos condenados por traição, durante toda a Eternidade. Portanto, para o traíra Calabar, as coisas até que saíram barato...
Bom, chegou enfim o momento de esclarecer não uma mera semelhança, mas uma repetição dolosa da traição do Chico Bosta, que comportou-se tal e qual o traíra Calabar. Assim como este se vendeu aos holandeses, assim como Judas se vendeu por 30 dinheiros, assim como Dorian Gray (personagem de Oscar Wilde) se vendeu a Lúcifer pela eterna juventude, assim como ‘Faust’ (personagem de Goethe) se vendeu ao capeta Mefistófeles, Chico Buarque também vendeu sua alma ao DIABO que, como todos bem sabem, é vermelho...
Jamais esquecerei ou poderia perdoar sua atuação na campanha presidencial de 2014, que desastrosamente culminou com a reeleição daquela cavalgadura da Dilma. Durante semanas a fio ele aparecia à noite, no horário mais nobre da TV e, com o maior cinismo e cara-de-pau dizia exatamente essas palavras:
“Olha gente, em 2010 eu votei na Dilma por causa do Lula, mas agora vou votar na Dilma por causa da Dilma, ‘viu!”
Mas, que filho-da-puta! Então um indivíduo que se considera e é considerado um intelectual pode falar uma BAR-BA-RI-DA-DE dessas!!??? ‘Tá certo que ter e manter um apartamento em Paris é um charme e um sonho de muitos, mas se para conseguir isso o preço é TRAIR a PÁTRIA, vale a pena!!???
O mais irônico dessa história, contudo, reside no fato de que em 1973, o Chico Bosta, em conluio com outro bobinho de nome Rui Guerra, resolveu escrever uma peça cujo nome era “Calabar, ou o elogio à Traição”. Numa metáfora mal disfarçada e de nível ginasiano, que pretendia servir como uma crítica ao governo militar vigente, a mensagem que pretendiam passar era a de que Calabar havia se aliado aos Holandeses porque ‘patrioticamente’ achava que estes seriam melhores colonizadores para o Brasil que os portugueses! Em sua versão, portanto, Calabar teria sido um “Herói prenhe dos mais admiráveis sentimentos patrióticos”. Mas, que absurdo! Que CINISMO! Que pouco caso e desrespeito com as pessoas que estudaram a História do Brasil não pelos ridículos livros escolares, mas sim através de Literatura séria e de verdadeiro valor Histórico! Pois era tão evidente que o único interesse da Holanda no Brasil era apenas o de monopolizar a produção e o comércio intercontinental do açúcar! Colonizar, realmente, um território conquistado, jamais esteve nos planos das Companhias Holandesas. Seus únicos objetivos eram os saques e a pirataria.
Talvez ainda não tenha ficado claro o suficiente, mas a verdadeira ironia é que o Chico Bosta acabou se tornando o Chico Calabar da Holanda. Ou seja, um verme traidor da pátria.
“Olha gente, em 2010 eu votei na Dilma por causa do Lula, mas agora vou votar na Dilma por causa da Dilma, ‘viu!”
Então ele não sabia quem era REALMENTE a Dilma, nem quem era REALMENTE o Lula, nem quem era cada um dos que faziam parte daquela quadrilha que acabou com a Petrobrás, com O BNDES, com a Caixa, com todas as finanças do país, enfim? É CLARO que sabia!!! E somente um CANALHA poderia compactuar com tamanha bandidagem, já que sua única preocupação e objetivo eram apenas os de defender seus INTERE$$E$ PE$$OAI$...
O Chico Bosta é ainda peixe pequeno quando comparado aos tubarões que estão sendo devidamente arpoados pela Lava-Jato. Porém, mais-dia-menos-dia, ele terá que explicar à Receita Federal as origens dos muitos MILHÕES que recebeu de cachê (ou seria michê?) por ter ‘trabalhado’ como garoto-de-programa, digo, garoto propaganda do PT. É claro que ele vai alegar que não sabia das origens dos michês. Entretanto, a Polícia Federal certamente saberá, e aí, como OBVIAMENTE toda a fortuna que recebeu era de dinheiro oriundo de falcatruas, propinas, desvios de dinheiro público das estatais... etc, ele não apenas terá que devolver tudo o que recebeu, como provavelmente ainda irá para a cadeia por ter compactuado passivamente com a inimaginável magnitude da corrupção de seus patrões!
Só existem duas possibilidades para uma pessoa abraçar e se fanatizar pelas ideias demoníacas de Karl Marx que, nessa infeliz República das Bananas (e de ‘bananas’...) passou a ser conhecida como PETISMO (talvez melhor corrigir logo para “PESTEismo”...): tal fanatismo só pode ser explicado por um dos seguintes motivos:
1º.) pela total ignorância do que significa um regime Marxista, que em todos os países em que foi experimentado, somente conseguiu ser posto em prática, ou melhor, IMPOSTO em prática, pela força bruta das baionetas, jamais pela vontade ou livre escolha do povo. E em todos os casos, sem uma única exceção, o resultado foi catastrófico, pois levou todos esses países à bancarrota.
2º.) pela CANALHISSE EXPLÍCITA, que é o que acometeu, PRATICAMENTE, 100% dos Pseudo-Intelectuais do Brasil.
Só mesmo um CANALHA pode negar-se a admitir e mesmo esforçar-se para esconder que, ao assumir seu ‘reinado’ na Rússia, Stálin foi diretamente responsável pela morte de 40 MILHÕES de pessoas. Milhares foram simplesmente fuzilados a esmo. Porém, seu mecanismo mortal favorito era sua sádica satisfação em assistir os muitos MILHÕES de camponeses morrerem de fome e de frio.
Só mesmo um CANALHA pode assumir essa mesma postura diante das mesmas práticas adotadas pelo então vitorioso general Mao Tsé Tung que, ao assumir seu ‘reinado’ na China em 1949, simplesmente decretou a morte não de 40, mas de mais de 70 MILHÕES de camponeses.
Só mesmo um CANALHA pode olvidar ou fingir que desconhece o genocídio perpetrado pelo Kmer Vermelho no Camboja, ou os assassinatos em massa promovidos pelos norte-coreanos apoiados pelos chineses, ou pelos norte-vietnamitas também apoiados pelos chineses, ou por Fidel Castro et caterva em Cuba e, bem atualmente, pelo ‘viadão’ Maduro, na Venezuela.
E é exatamente aqui que reside o maior perigo e os nossos mais mortais inimigos: os pseudo-intelectuais do Brasil. Trata-se de um ardiloso grupo que, de fato, tem um certo grau de Cultura, mas que de modo escandalosamente cínico e dissimulado utilizam esses conhecimentos para produzir O MAL!
Eles sabem EXATAMENTE de toda a bandidagem, de toda a falsidade, de todas as mentiras, de todos os CRIMES contra a HUMANIDADE praticados pelos países que de alguma forma aderiram e puseram em prática os ditames Marxistas. Entretanto, ou fingem não sabê-lo, ou, o que é ainda pior, acham que isso lhes convém, pois estando do lado da classe dominante nesse tipo de regime, sua situação é não apenas segura e confortável, como profunda e gostosamente luxuriante.
Luiz Tarcisio Brito Filomeno
Médico. Professor-Doutor. Ex-Cirurgião Supervisor do "Serviço de Cirurgia do Tórax" do Hospital das Clínicas da F.M-U.S.P.; Ex-Professor-Doutor da Disciplina de Cirurgia Torácica da Faculdade de Medicina da USP; Ex-Cirurgião Torácico e Chefe da Broncoscopia do Hospital Sírio-Libanês; Ex-Intensivista da UTI do Hospital Osvaldo Cruz (São Paulo); Cirurgião Torácico e Intensivista da Equipe Médica a Presidência da República.