O histórico das decisões de Dias Toffoli que demonstra a sua fidelidade ao PT
27/06/2018 às 13:49 Ler na área do assinanteA trajetória do ministro Dias Toffoli no Supremo Tribunal Federal (STF) é uma clara demonstração de que na corte ele prossegue a serviço do PT, como sempre fez em toda a sua vida como advogado.
A nomeação para o STF parece ser uma dívida impagável e cada vez mais cara, que não permite que o ex-assessor de José Dirceu se comporte como um verdadeiro magistrado.
Abaixo, algumas decisões de Dias Toffoli que demonstram esta ligação umbilical com o PT, todas manifestamente ilegais:
– mandou soltar o ex-ministro petista Paulo Bernardo em junho de 2016, pulando duas instâncias (TRF e STJ);
– votou contra a prisão em segunda instância em outubro de 2016, dois meses após Lula ter sido indiciado pela PF no caso do triplex e mesmo tendo dito em fevereiro daquele ano que sempre teve consigo “que não era necessário aguardar o recurso especial” junto ao STJ “nem o extraordinário” junto ao STJ.
– votou em maio de 2017 a favor da soltura de José Dirceu, seu ex-chefe na Casa Civil do governo Lula, que estava em prisão preventiva na Lava Jato desde agosto de 2015;
– votou em março de 2018 pelo impedimento da prisão de seu padrinho Lula até o dia 4 de abril;
– votou pela concessão do HC de Lula em 4 de abril;
– votou pela concessão do HC do ex-ministro petista Antonio Palocci em 11 de abril;
– votou em 24 de abril para tirar de Sergio Moro as menções da delação da Odebrecht a Lula que tratam do sítio de Atibaia e do Instituto Lula;
– votou, em 26 de junho, pela anulação de provas recolhidas pela Polícia Federal contra o casal petista Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo na busca realizada no apartamento funcional dela, no âmbito da Operação Custo Brasil;
– votou novamente, em 26 de junho, pela soltura de seu ex-chefe José Dirceu, condenado em segunda instância a 30 anos de prisão.
É inaceitável e incompreensível.
O duro é que ele será o próximo presidente da mais alta corte do Brasil.
Fonte: O Antagonista
da Redação