Uma simples idéia que pode impedir o golpe das urnas eletrônicas
12/06/2018 às 21:49 Ler na área do assinanteO anzol, o clipes, o palito de fósforo são algumas idéias que independentemente do avanço científico e tecnológico continuam sendo úteis à nossa sociedade. O que esses exemplos tem em comum? A simplicidade, a praticidade e a sua extrema utilidade.
A suspensão da obrigatoriedade da impressão do voto pela urna eletrônica, que começou pelas dificuldades impostas pelo excelentíssimo senhor ex-ministro do TSE Gilmar Mendes, depois passou pela interpretação, na minha modesta opinião, equivocada da excelentíssima Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, que afirmou poder haver quebra do sigilo do voto com a impressão do mesmo e o golpe de misericórdia, que terminou por sepultar de vez o voto impresso para estas eleições, imposto pela decisão do STF, acabou por gerar nos cidadãos mais conscientes e atentos uma grande desconfiança com todo esse processo.
Juntando-se a tudo isso, podemos relatar as pesquisas equivocadas e inverídicas que apontam candidatos de esquerda sem a mínima chance (Ciro Gomes) como favoritos, imprensa manipulada que de uma hora para outra deixou de informar a população brasileira quem são os candidatos que estão liderando as pesquisas eleitorais honestas para presidente (Bolsonaro por coincidência), podendo indicar um "leve indício" de fraude eleitoral, já que atitudes como estas podem preparar o terreno para um candidato eleito de forma irregular, através da manipulação de resultados nas urnas eletrônicas inaceitáveis (sem o voto impresso).
Como tentar pelo menos averiguar se houve alguma fraude grosseira neste sufrágio? Como fazer isso de forma simples e barata ?
Que tal recrutarmos o exército de voluntários de Bolsonaro para tentar barrar este processo através de uma votação paralela, utilizando votos impressos de papel e caixas de papelão, que seriam utilizadas como urnas?
A idéia é simples e barata, por isso acredito ser exequível. Como funcionaria?
Um grupo de voluntários, com uma caixa de papelão simulando uma urna tradicional, do lado de fora das sessões eleitorais, convocaria os eleitores de Bolsonaro a depositarem seus votos em cédulas de papel nestas urnas. Depois, compararíamos os resultados de quem votou realmente em Bolsonaro nas urnas eletrônicas, com os resultados dos votos dos eleitores de Bolsonaro depositado na urna alternativa.
Matemáticos e estatísticos poderiam calcular quantas urnas seriam necessárias e em que locais do país precisaríamos fazer este procedimento para termos uma amostra real e significativa, que representasse com fidedignidade o todo o processo.
Trabalhoso, sim. Simples, também. Necessário, com certeza.
Esta idéia é apenas o ponta pé inicial de muitas outras que poderão surgir, na tentativa de tentar evitar uma grande fraude e um grande golpe em nossa tão combalida democracia.
Roberto Corrêa Ribeiro de Oliveira
Médico anestesiologista, socorrista e professor universitário