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O dia em que um juiz fez uma confissão a um criminoso
O significado da confissão de Marcelo Bretas a Luiz Inácio Lula da Silva
09/06/2018 às 12:29 Ler na área do assinante
Não raro vemos relato de pessoas que acreditaram e se decepcionaram com a possibilidade de que um simples metalúrgico, calejado pela vida e conhecedor da mais absoluta pobreza, pudesse fazer a diferença. E, sem dúvida, poderia.
Infelizmente, o metalúrgico que escolhemos, não era detentor de uma boa índole, havia se deteriorado no meio da politicagem sindical e não soube transformar as dificuldades que havia passado na vida em coisas boas para a sua alma.
Muito pelo contrário, alimentou uma ganância cega pelo poder. O poder pelo poder, custe o que custar.
Em audiência com Sérgio Cabral, um outro criminoso, comparsa de Lula, o juiz Marcelo Bretas confessou que em 1989 havia usado boné com o nome do petista e votado nele.
Antes porém, o próprio juiz Sérgio Moro, certa ocasião, havia dito que deu o seu primeiro voto para o homem que condenou por ter roubado a nação.
Quem escreve esse texto, ainda não era eleitora em 1989, mas torceu por Lula.
Bretas, Moro e eu, somos três das milhões de pessoas que se decepcionaram com este canalha.