Quando depôs à Polícia Federal, a filha do presidente da República negou a participação da Argeplan nas obras de sua casa, localizada no Alto dos Pinheiros, em São Paulo.
Maristela contou para a PF que a Argeplan não exerceu nenhum papel na reforma da mansão.
A Argeplan é a empresa do coronel João Baptista de Lima Sobrinho, o sinistro amigo de longa data do pai de Maristela.
Por motivos óbvios, ela agiu para afastar a empresa do caso, da malfadada obra.
Mas a história de Maristela já foi desmentida categoricamente.
O engenheiro Luiz Eduardo Visani, dono da construtora Visani Engenharia, confirmou em depoimento à Polícia Federal que sua empresa recebeu cerca de R$ 950 mil, em dinheiro vivo, da Argeplan para executar a reforma.
Os pagamentos, segundo a narrativa do engenheiro, eram realizados mensalmente em dinheiro vivo na sede da Argeplan. Os contratos e os recibos foram assinados no nome de Maristela.
Em suma, ele desmentiu categoricamente a filha do presidente.