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Em pleno andamento da Lava Jato, Angorá pressionava por propina
07/06/2018 às 10:51 Ler na área do assinante
O atual ministro das Minas e Energia de Michel Temer, o sogro de deputado Rodrigo Maia, o piauiense e ex-governador do Rio de Janeiro Moreira Franco, o Angorá, pelo visto é fissurado e destemido quando se trata de abocanhar propina.
É o que se deduz do depoimento à Polícia Federal do empresário José Antunes Sobrinho, sócio da Engevix.
Em 2014, com a Operação Lava Jato em pleno andamento, Angorá pressionava fortemente em busca de propina.
Segundo o jornal O Globo, ‘os pedidos de dinheiro do emedebista teriam ocorrido no mesmo período em que o coronel João Baptista Lima, apontado como operador do presidente Michel Temer, pressionou a empresa para obter o pagamento de propina relacionada a um contrato com a Eletronuclear’.
O empresário confessa que chegou a se irritar com o cerco efetuado pelo ministro, pois já havia pago a propina para o coronel João Baptista Lima.
É uma turminha sem nenhum escrúpulo, esse pessoal 'pidão' de dinheiro ilícito.