A Polícia Federal no rastro do contador de Michel Temer
31/05/2018 às 09:16 Ler na área do assinanteAlphonse Gabriel Capone, mais conhecido como Al Capone, o maior gângster dos Estados Unidos, controlava casas de jogo, bordéis, bancas de apostas, clubes noturnos, destilarias e cervejarias. Chegou a faturar 100 milhões de dólares por ano.
Não possuía quaisquer bens em seu nome e não tinha sequer uma conta bancária, sem escrúpulos, frio e violento, autor e mandante de inúmeros crimes, sempre se saia impune.
Só conseguiram pegá-lo e colocá-lo atrás das grades, quando os investigadores resolveram revirar a sua contabilidade e chegaram à conclusão de que Al Capone devia mais de 200 mil dólares ao fisco.
A sentença contra "o rei de Chicago", no dia 24 de outubro de 1931, foi de 11 anos de prisão por sonegação de impostos.
A perversidade sempre deixa rastros...
Atualmente, mesmo com inúmeros fatos, a delação da JBS, a gravação de Joesley e a mala de dinheiro de Rocha Loures, Temer segue incólume.
Tudo pode se modificar na investigação da contabilidade. É justamente o que a Polícia Federal está fazendo presentemente.
A PF está no rastro de Almir Martins, o contador de Michel Temer.
O elo financeiro entre o coronel Lima, tido como operador de Temer, e a Rodrimar, empresa acusada de ter pago propina a Temer, foi encontrado.
A ligação está materializada através da empresa Eliland, cujo administrador é o contador.
Martins foi o responsável pela contabilidade de Temer nas campanhas de 1994,1998, 2002 e 2006 e é funcionário de uma empresa do coronel, a Argeplan.
Como administrador da Eliland, segundo sua própria confissão, a função do contador era tão somente administrar o dinheiro do contrato com a Rodrimar.
É bingo!
da Redação