Ex-tesoureiro petista é motivo de desavença processual entre Moro e o MPF

31/05/2018 às 07:02 Ler na área do assinante

Decisão prolatada pelo juiz Sérgio Moro no último dia 13 de maio condenou o ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira a nove anos e dez meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa.

Incontinenti, o Ministério Público Federal propôs embargos de declaração, no sentido de que o magistrado se manifestasse sobre a omissão do crime de corrupção passiva, não considerado no decreto sentencial.

Moro, em novo despacho, foi implacável, afirmando que na denúncia apresentada pelo MPF, “… em nenhum momento, foi imputado a Paulo Adalberto Alves Ferreira o crime de corrupção passiva, mas tão somente crimes de lavagem e associação criminosa”.

A sentença obrigatoriamente tem que se ater aos termos da denúncia. Nesse sentido, Moro foi além e deu um verdadeiro ‘puxão de orelha’ no MPF, alertando que esse tipo de erro poderia abrir espaço para anulações judiciais.

“…não há tal imputação ou pedido de condenação, não pode o MPF alegar, em embargos, que houve omissão ou obscuridade do Juízo. Omissão e obscuridade houve da denúncia e esta deve ser sempre clara quanto às imputações, sob pena de prejudicar a ampla defesa e gerar nulidade”.
da Redação
Ler comentários e comentar
Ler comentários e comentar

Nossas redes sociais

Facebook

Siga nossa página

Seguir página

Twitter

Siga-nos no Twitter

Seguir

YouTube

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Messenger

Receba as notícias do dia no Messenger

Receber notícias

Instagram

Siga-nos no Instagram

Seguir

Telegram

Receba as notícias do dia no Telegram

Entrar no canal

Rumble

Inscreva-se no nosso canal

Inscrever-se

Gettr

Siga-nos no Gettr

Seguir