Provas contundentes indicavam que Paulo Preto não seria solto, mas Gilmar soltou
30/05/2018 às 20:06 Ler na área do assinanteNos meios jurídicos entendia-se a situação de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, como extremamente delicada e incontornável.
Com a ajuda da própria filha, Tatiana Arana de Souza Cremonini e do ex-chefe de assentamento Geraldo Casas Vilela, ele coagiu as testemunhas Mércia Ferreira Gomes e Márcia Ferreira Gomes, duas irmãs envolvidas no esquema de desvio de dinheiro do Dersa.
Mércia e Márcia foram ouvidas em audiência nos dias 18 e 25 de maio e relataram a perseguição que vinham sofrendo para a juíza federal Maria Isabel do Prado. Outras circunstâncias ocorridas também foram preponderantes para firmar a convicção da magistrada.
Além desses fatos, outras situações processuais levavam a crer que seria impossível uma nova soltura de Paulo Preto, em condições normais.
Aliado a tudo isso, o despacho da juíza federal foi detalhado e muito bem fundamentado.
O tucanato entrou pânico.
Gilmar soltou, de novo.
Paulo Preto ficou apenas 12 horas no xilindró, nem precisou levar o pijama.