Denúncias de favorecimento a “sócios” desmoralizam atual presidente da Petrobras
29/05/2018 às 12:08 Ler na área do assinantePraticamente insustentável a situação de Pedro Parente na presidência da Petrobras.
Duas denúncias gravíssimas e inaceitáveis de favorecimento a sócios, tornam extremamente complicadas a sua permanência no cargo.
No primeiro caso, o banco JP Morgan recebeu pagamentos antecipados de cerca de R$ 2 bilhões. A Petrobras tem uma dívida com a instituição financeira que só vence em 2022.
Pedro Parente e o banqueiro José Berenguer, presidente do JP Morgan, são sócios.
Ambos são donos da empresa Kenaz Participações.
Na empresa, Berenguer tem 210.00 quotas, e uma outra a empresa, a Viedma Participações tem 810.000 quotas.
Os donos da Viedma são Pedro Parente e sua esposa Lúcia Hauptmann. (Veja aqui matéria completa, com os documentos comprobatórios).
No caso números dois, a situação é ainda mais grave.
A Petrobras, sob a batuta de Pedro Parente, firmou um contrato de 11,4 milhões de reais, sem licitação, com Odilon Nogueira Júnior, proprietário da empresa Dana Tecnologia.
O objetivo alegado: serviços de pesquisa e gestão.
Um absurdo a contratação sem concorrência, um fato que, por si só, já demonstra algum tipo de favorecimento.
A situação ganha maior gravidade, quando se constata que Parente e Odilon são sócios. Veja abaixo:
Fonte: Revista Crusoé
da Redação