Na degola de tucanos, o temor de amigos é que Azeredo seja acometido pela depressão

23/05/2018 às 05:26 Ler na área do assinante

Condenado a uma pena de 20 anos e um mês de prisão pelo cometimento dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro no ‘mensalão tucano’, o ex-governador mineiro se diz inocente.

A cantilena é a mesma de Lula, José Dirceu, Eduardo Cunha e tantos outros corruptos que lesaram os cofres públicos.

A verdade incontestável é que a prisão de Azeredo é puro reflexo da Lava Jato.

Os juízes perderam o receio de mandar corruptos para trás das grades.

Por outro lado, o temor de amigos, revelado pela Folha de S.Paulo, é de que Azeredo seja acometido da depressão.

Diz o seguinte o texto do jornal:

“Pessoas próximas ao ex-governador mineiro lamentam o desfecho do processo. Dizem que ele vive de maneira austera e que não tem ‘o estoicismo de um José Dirceu’ para encarar a cadeia. Temem uma depressão.”

Impossível de acreditar nessa propalada austeridade. Até renunciar ao mandato de deputado federal para evitar uma condenação no Supremo Tribunal Federal (STF), ele fez, sem constrangimento, de caso pensado. A decisão da renúncia fez com que perdesse o foro privilegiado e o caso fosse enviado para a 1ª instância.

Na busca da impunidade e no cúmulo da vigarice, Azeredo se dizia um ‘homem de bem’ e comparou a sua situação a de Lula, no mensalão federal.

Finalmente, recebe o merecido castigo. A comparação a Lula traduziu o cúmulo do mau-caratismo e a lavratura da confissão de culpa.

da Redação
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