O tal ‘cunhado’ é um empresário paulistano, irmão de dona Maria Lúcia Guimarães Ribeiro, conhecida por todos como “Lu”, que desde 1979 é casada com o médico Geraldo Alckmin.
Não foi pelas mãos de Geraldo que o cunhado, Adhemar César Ribeiro, entrou na política.
Discreto, ele operava como arrecadador de dinheiro para campanhas de Fernando Henrique Cardoso.
A relação de Adhemar com FHC demanda algumas décadas. Nesse tempo, o atual pré-candidato tucano, Geraldo Alckmin, nem projeção política havia galgado.
Com a ascensão política de Alckmin, a relação entre ele e Adhemar, naturalmente aconteceu e cresceu, afinal eram cunhados.
E nada melhor que um cunhado bom arrecadador de recursos e extremamente discreto.
Porém, a discrição de Adhemar não foi suficiente para que escapasse da Lava Jato, notadamente da delação da Odebrecht.
Hoje, ambos são réus em um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O arrecadador deixou de ser meramente um ‘arrecadador’. Na realidade, nunca foi só isso. Sempre defendeu interesses que o deixaram milionário e geraram graúdos recursos para seus parceiros, de origem duvidosa.
Assim, essa sua relação com Alckmin deverá ser o grande entrave nos objetivos do tucano.
Pelas mãos de Adhemar, o bolso de Geraldo teria recebido propina da CCR e da Odebrecht.
Tudo indica que a candidatura de Geraldo continuará estagnada.
Aliás, a tendência é naufragar de vez.