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A proeminência do desespero que tomou conta do Lulapetismo, com a prisão de sua referência máxima, contrasta melancolicamente com aquela pseudobravura que o Lulapetismo exibia de que o país ia parar, caso Lula fosse preso. O país não parou, o “exército bravateiro de Stédile” pifou e a Justiça mandou Lula para a cadeia.
Com o pífio efeito do ribombar ameaçador da trupe mambembe Lulapetista, o PT não se conformou e foi bater de forma recorrente às portas da Justiça, onde reiteradamente foi derrotado. E malcontente com o Judiciário brasileiro, fez ameaças vexaminosas de apelar a cortes internacionais, como se aqui não vivêssemos em pleno Estado de Direito, com as instituições funcionando normalmente.
Agora, o Lulapetismo, desnorteado, quer por que quer considerar Lula um preso político. Ora, Lula não é um preso político, porque não existe “crime político” nem aqui e nem em nenhum lugar de regime democrático. Lula não foi perseguido e está preso porque cometeu crimes previstos no Código Penal brasileiro.
Qualquer homem público é igual a qualquer homem comum, diante da lei. Quem cometer crime, após o devido processo legal que comprove a culpabilidade, será condenado, mandado para a prisão, como foi Lula.
O Lulapetismo queria, mas não conseguiu, transformar Lula em eminência sobrenatural inatingível.
Portanto, hoje, Lula é considerado ficha-suja e não pode concorrer a cargo político por impedimento legal, em decorrência da autoria de crimes, e ponto final.
Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor (federal) aposentado.