
CPI do Crime Organizado será instalada hoje e chega no momento certo
04/11/2025 às 05:51 Ler na área do assinante
Mais uma bomba no colo do governo petista.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado será instalada nesta terça-feira (4) no Senado Federal com o ambiente político marcado pela repercussão da operação realizada pelo governo do Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho (CV) nos Complexos da Penha e Alemão.
É mais um ponto a ser explorado diante de um partido marcado em sua trajetória por ‘diálogos cabulosos’.
Poderá fornecer mais elementos para que as facções criminosas sejam definitivamente reconhecidas como grupos terroristas.
Ainda não há acordo para definir o senador que presidirá a CPI — decisão que será tomada na sessão de instalação. O relator será o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que propôs a criação do colegiado.
A CPI terá 11 titulares e 11 suplentes. Entre os nomes indicados, há quadros experientes e figuras centrais na disputa entre governo e oposição como:
Oposição
Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Sergio Moro (União-PR)
Marcos do Val (Podemos-ES)
Magno Malta (PL-ES)
Governo e aliados
Jaques Wagner (PT-BA)
Otto Alencar (PSD-BA)
Rogério Carvalho (PT-SE)
Fabiano Contarato (PT-ES) – suplente
Randolfe Rodrigues (AP) – suplente
O tema será retomado no Congresso após 25 anos. A CPI do Narcotráfico, encerrada em 2000, tomou mais de 350 depoimentos, produziu um relatório de 1.200 páginas e indiciou mais de 800 pessoas, incluindo empresários, juízes e políticos.
O relatório revelou a infiltração do tráfico de drogas em estruturas estatais e a lavagem de dinheiro por meio de empresas e campanhas eleitorais, mas teve impacto prático limitado — poucos foram condenados.
Duas décadas depois, o cenário se agravou, na visão do senador Magno Malta (PL-ES), que participou daquela CPI. Ele observa que o crime organizado não se limita mais ao narcotráfico, tendo se expandido para um domínio territorial e financeiro diversificado. Facções e milícias se transformaram em conglomerados criminosos que atuam em setores como combustíveis, garimpo ilegal, transporte alternativo e internet clandestina.
O senador diz que, naquela época, já alertava para a infiltração do crime organizado na política "financiando campanhas e dominando territórios". "Fui ignorado, atacado e desacreditado. Hoje o tempo provou que eu tinha razão. O que era facção virou organização criminosa estruturada. Então, não foi a CPI que falhou. Quem falhou foi o Estado, que sabia o quer precisava ser feito e não fez."
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