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Lula e Toffoli, posse no STF
Envolvido até o pescoço no lamaçal de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato, alvo de inúmeros inquéritos e já na condição de réu em um processo em Brasília, o ex-presidente Lula voltou a atacar os procuradores da força tarefa da Operação Lava-Jato.
Na lógica de Lula, o fato da Polícia Federal pedir novas diligências contra familiares dele, especialmente sua mulher, Marisa Letícia, e seu filho, Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, é o ‘atestado cabal’ de sua inocência.
Uma lógica demente que só visa criar estardalhaço.
É a linha adotada pela defesa do ex-presidente.
De fato, conforme exaustivamente especulado pela imprensa, Lula chegou a engendrar um plano de fuga.
Ocorre que, por ora, com a sensacionalista investida junto a ONU, os eventuais riscos de decretação de prisão estão afastados.
Diante disso, a meta passou a ser empurrar o processo até 2018, quando Lula será candidato e vencerá a eleição com votação histórica. Não tenham dúvidas.
Anotem: Lula não será candidato a presidente. Será eleito deputado federal (ou senador, se o cenário for favorável) e assim obterá o tão almejado ‘foro privilegiado’.
Coincidência ou não, Lula eleito e, com ‘foro privilegiado, será julgado pelo STF, que em 2018 será presidido pelo ministro Dias Toffoli. É a estratégia.
Como sempre disse, a luta é árdua, pois a ‘organização’ é muito forte.
Amanda Acosta
redacao@jornaldacidadeonline.com.br