No ‘mar de lama’, conluio com a Consist foi a maior traição do PT ao trabalhador
26/06/2016 às 08:09 Ler na área do assinanteO PT no exercício do poder praticou tudo o que sempre condenou, mas a punhalada dada em trabalhadores que acreditaram na sigla, metendo a mão em seus bolsos, se apropriando do dinheiro alheio, de forma vil e covarde, é algo sem precedentes e certamente a maior traição da história do partido.
É de causar asco saber que o conluio entre PT e a tal Consist, para lesar o bolso de todos os servidores, foi adredemente preparado e teve até ‘piloto’ realizado em um estado governado pelo partido, antes de assumir a presidência.
Em 1998, em Mato Grosso do Sul, o PT conquistou o governo do estado. A direção nacional do partido determinou que Paulo Bernardo, derrotado na eleição paranaense, assumisse a secretaria de Fazenda do governador Zeca do PT. (veja aqui)
O estado, até então governado por Wilson Barbosa Martins, do PMDB, estava com três folhas de pagamento atrasadas, mais o 13º salário e mais uma folha que iria vencer.
Ou seja, Zeca ao assumir teve que pagar cinco folhas de uma só vez.
A solução foi dada pelo astuto secretário de fazenda.
Cada servidor foi obrigado a fazer um empréstimo junto ao Banco do Brasil. Exatamente. O servidor emprestou dinheiro para pagar o seu próprio salário.
Os servidores ficaram felizes, pois de uma forma ou de outra, receberam tudo. Zeca, mais tarde, se reelegeu, gabando-se do feito.
A Consist estava na jogada. E a módica comissão, ora revelada pela Operação Lava Jato, foi cobrada e certamente encaminhada para os cofres do partido.
Amanda Acosta
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